Lipidoma de macrófagos THP-1 infectados por Leishmania (Leishmania) infantum e amastigotas e sua relação com o transciptoma e metaboloma.

• Processo: 23/13098-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Hiro Goto
• Beneficiário: Hiro Goto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: André Nicolau Aquime Gonçalves ; Coral Barbas ; Diego Peres Alonso ; Eduardo Milton Ramos Sanchez ; Frederico Moraes Ferreira ; Luiza de Campos Reis ; Mauro César Cafundó de Morais ; Paulo Eduardo Martins Ribolla ; Sayuri Miyamoto
• Assunto(s): Leishmania infantum Leishmaniose visceral Metaboloma Transcriptoma Doenças parasitárias
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amastigote | leishmania infantum | Leishmaniose visceral | lipidoma | Metaboloma | Transcriptoma | Doenças parasitárias

Resumo

Leishmanioses são doenças negligenciadas causadas por parasitos do gênero Leishmania, prevalentes em áreas tropicais e subtropicais. A forma mais grave é a leishmaniose visceral (LV), causada pela Leishmania (L.) infantum, que é letal se não tratada. Além das manifestações sistêmicas clássicas da LV, alterações no perfil lipídico são observadas tanto em humanos quanto em animais infectados, caracterizadas por aumento de triglicerídeos (TG), lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e diminuição de lipoproteínas de alta densidade. HDL). Um estudo anterior nosso monstrou que, após a infecção por L. infantum, as células THP-1 exibem alterações na expressão de genes relacionados ao metabolismo lipídico, sugerindo um possível acúmulo de colesterol intracelular. Além disso, dados da literatura e do nosso grupo indicam que os lipídios desempenham um papel importante no estabelecimento e progressão da LV. Portanto, caracterizar as alterações na composição lipídica das células THP-1 infectadas e dos parasitas pode contribuir para entender como os lipídios participam da interação Leishmania-macrófago. Paralelamente, temos dados de transcriptômia e metabolômica em andamento com células THP-1 infectadas por L. infantum. Assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar o perfil lipídico tanto das células THP-1 infectadas por L. infantum quanto do parasita L. infantum por análise lipidômica, correlacionando-os com alterações na expressão de genes e interação de metabólitos para um melhor entendimento da progressão da infecção e identificação de biomarcadores de evolução. (AU)