Auxílio à pesquisa 24/01364-0 - Cannabis, Osso e ossos - BV FAPESP
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Efeito do canabidiol sobre osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, e no reparo ósseo

Processo: 24/01364-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Emanuela Prado Ferraz
Beneficiário:Emanuela Prado Ferraz
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Adalberto Luiz Rosa ; Fernando Pozzi Semeghini Guastaldi ; Márcio Mateus Beloti
Assunto(s):Cannabis  Osso e ossos  Receptores  Osteoblastos  Osteócitos  Osteoclastos  Reparo ósseo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Canabinóide | Cannabis | Osso | Receptores | Reparo ósseo | Cirurgia Buco-Maxilo-Facial

Resumo

O canabidiol (CBD) é um componente não psicotrópico da Cannabis sativa, e que vem sendo utilizado no tratamento de condições neurodegenerativas e dores crônicas. Há evidências que o mecanismo de ação do CBD envolva a interação deste com os receptores do sistema endocanabinoide, responsável pela regulação de diversos processos fisiológicos. Portanto, o uso contínuo do CBD pode interferir na atividade biológica dos tecidos e sistemas. No osso, estudos preliminares indicam que o CBD acelera o reparo de fraturas. Mas os efeitos do CBD, usado de maneira crônica, na diferenciação dos tipos celulares relacionados à remodelação óssea, no tecido ósseo e no processo de reparo, precisam ser elucidados. Com base nisso, o objetivo do presente projeto é investigar se o CBD, usado de maneira crônica: (1) aumenta ou diminui a diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (MSCs), osteócitos e osteoclastos, (2) altera diferencialmente a morfologia e qualidade ósseas do fêmur, calvária e côndilo mandibular de animais machos e fêmeas, e (3) acelera o reparo de defeitos não críticos. Para tanto, MSCs obtidas de medula óssea de camundongos, osteócitos da linhagem Ocy454 e osteoclastos da linhagem RAW 264.7 serão cultivados em seus meios de diferenciação com diferentes concentrações de CBD, e avaliados quanto à diferenciação por métodos fenotípicos e marcadores genotípicos específicos para cada tipo celular. A seguir, camundongos machos e fêmeas serão tratados diariamente com CBD e o tecido ósseo do fêmur, calvária e côndilo mandibular submetidos às análises microtomográfica, morfométrica e histológica, para investigar qual tecido é mais afetado e em qual gênero. Por fim, no tecido ósseo que apresentar maior alteração, macho ou fêmea, será confeccionado um defeito não crítico e o reparo avaliado por análises microtomográficas, histológicas e imuno-histoquímicas. Os dados serão tabulados e comparados por testes estatísticos apropriados, na dependência da distribuição na curva de normalidade, e o índice de significância adotado será de 5%. Os resultados do presente estudo irão contribuir para o entendimento dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos no efeito do CBD no contexto da biologia óssea e poderão nortear o tratamento de defeitos ósseos de pacientes que fazem uso crônico do CBD, guiando o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais eficazes. (AU)

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