Auxílio à pesquisa 24/02132-6 - Análise de risco, Fungicidas - BV FAPESP
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Efeitos antrópicos sobre a estrutura da comunidade bacteriana intestinal em abelhas: agroecossistemas e defensivos agrícolas

Processo: 24/02132-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Mauricio Bacci Junior
Beneficiário:Mauricio Bacci Junior
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10639-5 - Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima, AP.CEPID
Bolsa(s) vinculada(s):24/11122-4 - Efeitos antrópicos sobre a estrutura da comunidade bacteriana intestinal em abelhas: agroecossistemas e defensivos agrícolas, BP.JD
Assunto(s):Análise de risco  Fungicidas  Imunidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise De Risco | bacterioma intestinal | Fungicidas | Imunidade | Meliponídeos | Microbiota abelhas

Resumo

Os intestinos de abelhas Apis, das abelhas sem ferrão e de abelhas solitárias contêm bactérias semelhantes, sugerindo uma simbiose funcional. Adicionalmente, cada um deles abriga um subgrupo divergente de bactérias, indicando especializações adaptativas associadas ao ambiente. Desta forma, é provável que a substituição da cobertura vegetal nativa por agroecossistemas afete a microbiota adaptativa. Já o abuso de defensivos agrícolas, que são tóxicos para as abelhas, poderia afetar também a comunidade microbiana funcional. Nós testaremos tais hipóteses, caracterizando a diversidade microbiana no intestino da abelha melífera e de duas espécies de meliponídeos por meio de sequenciamento de bibliotecas metabarcoding 16S. As abelhas utilizadas serão Apis mellifera, Scaptotrigona postica e Tetragonisca angustula, por representarem grupos com microbiota ainda pouco estudada. Para avaliar o efeito de defensivos agrícolas, as espécies serão ou não submetidas ao composto Mancozebe. Para avaliar o efeito dos agroecossistemas, as mesmas espécies de abelhas serão coletadas em áreas com vegetação nativa ou em áreas agrícolas. As seguintes perguntas serão respondidas: (1) o defensivo afeta a comunidade microbiana funcional da abelha melífera e dos meliponídeos? (2) a substituição da cobertura vegetal nativa por agroecossistemas afeta a comunidade microbiana adaptativa? (3) a determinação da estrutura da comunidade bacteriana do intestino das abelhas é capaz de indicar o uso de defensivos nos agroecossistemas? As respostas a essas questões gerarão dados inéditos ao crescente acervo existente sobre a associação entre abelhas e microrganismos e contribuirão para caracterizar os efeitos antrópicos sobre esta simbiose. Dada a importância dos polinizadores para os agrocultivos, espera-se que os resultados obtidos identifique microrganismos importantes para a agricultura. (AU)

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