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Estudo do comportamento de corrosão de ligas a base de terras raras, e da proteção conferida por revestimentos orgânicos e metálicos a estes materiais

Processo: 94/04040-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1995
Data de Término da vigência: 31 de julho de 1997
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Metalurgia de Transformação
Pesquisador responsável:Isolda Costa
Beneficiário:Isolda Costa
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ligas magnéticas  Ímãs permanentes  Terras raras  Corrosão  Revestimento de superfícies 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corrosao | Ligas Magneticas | Revestimentos Protetores | Terras Raras

Resumo

Pretende-se estudar b comportamento de oxidação e de corrosão de ligas e ímãs permanentes do tipo Terras Raras-Ferro-Boro. As ligas a serem estudadas consistirão basicamente de Nd-Fe-B e Pr-Fe-B. O comportamento de oxidação será investigado por meio de ensaios de longa duração em forno com atmosfera controlada. Os ensaios de corrosão serão de dois tipos, ensaios eletroquímicos para averiguar o comportamento em meios aquosos e ensaios cíclicos em câmaras com atmosfera controlada, para simular o comportamento destas ligas durante exposição a intempéries climáticas. Pretende-se também averiguar o efeito de revestimentos protetores sobre o comportamento de resistência à corrosão das ligas estudadas. Com esta finalidade serão aplicados revestimentos protetores de vários tipos, revestimentos orgânicos à base de epóxi, revestimentos contendo zinco (tintas ricas em zinco), revestimentos inorgânicos (cromatos), e revestimentos metálicos (Ni, Al e Sn). As eficiências de proteção contra a corrosão correspondentes aos vários revestimentos utilizados serão comparadas. O efeito da corrosão/oxidação sobre a perda de propriedades magnéticas também será investigado. Os resultados dos testes serão comparados com dados da literatura e modelos serão propostos para os mecanismos de oxidação/corrosão observados. Desde o desenvolvimento de ímãs permanentes de Nd-Fe-B, com produto de energia superior aos obtidos com ímãs de Samário-Cobalto, vários trabalhos de pesquisa vêm sendo dedicados ao estudo destes materiais com a finalidade de melhorá-los. Imãs de Nd-Fe-B sintetizados são conhecidas por possuírem excelentes propriedades magnéticas. Estes ímãs, entretanto são instáveis a temperaturas elevadas e apresentam baixa resistência à corrosão em meios aquosos. A baixa resistência é atribuída em parte à existência de múltiplas fases na microestrutura. Recentemente, um interesse maior voltou-se para ímãs de Pr-Fe-B, devido a possuírem um campo de anisotropia magneto cristalina (HA) mais alto do que os de Nd2Fe14B, indicando a possibilidade de se obter um campo coercivo intrínseco IHC) mais elevado nos imãs à base de Praseodímio. Todas estas características conferem a estes ímãs um alto potencial para aplicações práticas. Recentemente, Faria et al. publicaram vários trabalhos sobre as propriedades promissoras de ímãs sintetizados de Pr-Fe-B preparados por decriptação por hidrogênio e metalurgia do pó. Estes ímãs, entretanto não são ainda comercialmente disponíveis. A maioria dos estudos de corrosão e oxidação dos ímãs do tipo Terras Raras-Ferro-Boro concerne à liga Nd-Fe-B. A literatura, entretanto é muito escassa no que diz respeito a estudos de corrosão das ligas Pr-Fe-B. Sabe-se, todavia, que a microestrutura de ambas as ligas são complexas. Naturalmente, a microestrutura complexa acarreta complicações nas propriedades de corrosão destes materiais. (AU)

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