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Avaliação do Efeito de Antagonistas Esteroidais e Não-Esteroidais do Receptor de Mineralocorticoide na Disfunção do Tecido Adiposo Perivascular na Hipertensão Renovascular

Processo: 24/02092-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2024 - 30 de junho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Convênio/Acordo: CNPq
Pesquisador responsável:Luciana Venturini Rossoni
Beneficiário:Luciana Venturini Rossoni
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/03813-4 - Participação do Receptor de Mineralocorticoide na Disfunção do Tecido Adiposo Perivascular na Hipertensão Renovascular., AP.R
Assunto(s):Hipertensão  Tecido adiposo perivascular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artéria de Resistência | Eplerenona | Finerenona | hipertensão arterial | Receptor de Mineralocorticoides | tecido adiposo perivascular | Fisiologia Vascular

Resumo

A hipertensão renovascular é a principal causa de hipertensão arterial (HA) secundária, a qual se correlaciona à obstrução das artérias renais e progressiva redução da perfusão renal, levando à ativação crônica e sustentada do sistema renina-angiotensina-aldosterona. A aldosterona é considerada um importante alvo terapêutico na hipertensão arterial, sendo seus efeitos mediados pela ativação do receptor de mineralocorticoides (MR). Os antagonistas do MR são comumente recomendados para o tratamento da HA, principalmente devido à sua ação natriurética e poupadora de potássio. Essa classe de fármacos é dívida em antagonistas esteroidais, como a espironolactona e a eplerenona, e não-esteroidais, como a finerenona e a esaxerenona. Além da maior seletividade de ação no MR, a finerenona não ultrapassa a barreira hemato-encefálica, não sendo detectada no encéfalo. Dessa forma, a comparação do efeito desses dois fármacos passa a ser importante para diferenciar os componentes periférico e central da ação do MR. Inicialmente pensado ser expresso apenas no rim, o MR é conhecido por ter uma extensa distribuição extra renal, incluindo no encéfalo, no coração, na vasculatura e, mais recentemente, no tecido adiposo, como no tecido adiposo perivascular (PVAT). O PVAT está intimamente associado ao sistema cardiovascular por secretar diversas substâncias vasoativas que influenciam a homeostase vascular. Em condições fisiológicas, o PVAT é conhecido pelo seu efeito anticontrátil por secretar substâncias vasodilatadoras, algumas como a adiponectina, são reguladas pela ativação dos receptores ²3-adrenérgicos (AR). Resultados preliminares do nosso grupo, obtido em artérias mesentéricas de resistência de camundongos submetidos a hipertensão renovascular dois rins e um clipe (2R1C), demonstram a perda do efeito anticontrátil do PVAT, porém os mecanismos ainda não estão elucidados. Sabendo-se que a ativação MR eleva a atividade simpática, e que hiperativação de ²-AR e de MR podem resultar em disfunção do PVAT; assim, é plausível a hipótese de que ambos os mecanismos possam estar envolvidos na disfunção do PVAT na hipertensão 2R1C. Dessa forma, esse projeto se propõe a investigar se a hiperativação do MR nos adipócitos perivasculares participa da disfunção do PVAT, e se a mesma é amplificada por um efeito central da ativação do MR via sistema nervoso simpático; levando a um quadro pró-oxidativo, inflamatório e fibrótico do PVAT e das artérias de resistência do leito mesentérico, aumentando a resistência vascular periférica e agravando a hipertensão renovascular. (AU)

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