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Uso terapêutico do leite humano para recém-nascidos de risco e pacientes imunodeprimidos

Processo: 22/13837-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de agosto de 2024 - 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Magda Maria Sales Carneiro-Sampaio
Beneficiário:Magda Maria Sales Carneiro-Sampaio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Ana Cristina Aoun Tannuri ; Carla Romano Taddei ; Katia Tomie Kozu ; Patricia Palmeira Daenekas Jorge
Pesquisadores associados:Andréia Cristiane Rangel Santos ; Antonio Carlos Pastorino ; Carlos Alberto Moreira Filho ; Cristina Maria Kokron ; Fernanda Bernardi Bertonha ; Kelly Pereira Coca ; Nádia Emi Aikawa ; Renata Cantisani Di Francesco ; Rossana Pulcineli Vieira Francisco ; Silvia Yumi Bando Takahara ; Simone Correa da Silva ; Telma Miyuki Oshiro Sumida ; Valdenise Martins Laurindo Tuma Calil ; Vicente Odone Filho
Assunto(s):Imunologia  Pediatria  Leite humano  Recém-nascido  MicroRNAs  Imunoglobulina A  Imunodeficiências primárias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpos IgA anti-SARS-CoV-2 | IgA secretória | imunodeficiências primárias e secundárias | leite humano | MicroRNAs | polirreatividade da IgA secretória | Imunologia aplicada à Pediatria

Resumo

O aleitamento natural representa uma extraordinária integração imunológica entre mãe e filho que evoluiu ao longo de milênios para nutrir e proteger os bebês de doenças infecciosas durante esse período crítico de vulnerabilidade do sistema imune. O leite humano contém uma grande variedade de fatores bioativos com propriedades anti-infecciosas, em geral, em maiores concentrações no colostro - que são: oligossacarídeos, lisozima, lactoferrina, lactoperoxidase, mucina, defensinas, citocinas, quimiocinas, hormônios e fatores de crescimento, proteínas do sistema complemento, ácidos nucléicos, incluindo microRNAs, leucócitos viáveis, entre muitos outros. Mas certamente os fatores mais estudados têm sido os anticorpos da classe IgA, sendo o colostro a secreção com as maiores concentrações desta classe de imunoglobulina, que está presente em sua forma polimérica associada ao componente secretor, sendo denominada IgA secretória (SIgA). Estes fatores interagem entre si e também com a mucosa do trato digestivo e do trato respiratório superior do lactente, provendo imunidade passiva efetiva e fatores de crescimento e diferenciação, além de propiciar a formação de uma microbiota intestinal saudável, ou seja, com relevância para a saúde atual e futura da criança. É notável o aumento do interesse pelos aspectos imunológicos do leite humano na literatura médica nos últimos anos, em particular durante a pandemia de COVID-19, sendo essa uma das linhas de pesquisa do nosso grupo desde o começo dos anos 1980 (55 publicações e 23 Doutorados e Mestrados). A proteção anti-infecciosa de recém-nascidos (RN) e lactentes pelo aleitamento materno já está bem estabelecida por inúmeros estudos epidemiológicos e clínicos e mais recentemente, tem crescido o interesse na investigação do potencial terapêutico dessa secreção para RN que não conseguem sugar (colostroterapia) e pacientes com deficiências imunológicas, nos quais já se dispõem de evidências do seu efeito protetor. Pelo aumento das concentrações de anticorpos, a vacinação da gestante e/ou lactante pode elevar ainda mais o potencial protetor do leite para determinadas infecções. Neste temático tencionamos avaliar o potencial terapêutico do leite humano: i) em RN operados imediatamente após o nascimento por malformações do trato digestivo ou da parede abdominal (subprojeto 1); ii) uso de preparação de IgA por via nasal para adolescentes e adultos imunodeprimidos com rinossinusopatia crônica (subprojeto 2), iii) níveis de anticorpos anti-SARS-CoV-2 em colostro e leite de mães vacinadas visando também a sua utilização em imunodeficientes (subprojeto 3). Os outros subprojetos têm um caráter de investigação básica e se propõem a explorar a polirreatividade da IgA visando à construção de anticorpos monoclonais (subprojeto 4) e a análise de microRNAs em leite de mães de RN a termo e pré-termo (com e sem malformações do trato gastrointestinal), com o intuito de explorar seu potencial futuro para utilização terapêutica em RN de risco (subprojeto 5). (AU)

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