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Desenvolvimento de Macrófagos expressando Receptores de Antígenos Quiméricos de 4ª geração destinados ao tratamento de tumores sólidos.

Processo: 24/03139-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Lívia Furquim de Castro
Beneficiário:Lívia Furquim de Castro
Empresa:IMMUNOX BIOTECNOLOGIA LTDA
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Rodrigo Nalio Ramos ; Vanderson Geraldo Rocha
Pesquisadores associados: Ana Carolina Lima Ralph ; DARA RUBIA SOUZA SILVA ; Rafael Ribeiro Almeida ; Théo Gremen Mimary de Oliveira
Assunto(s):Macrófagos  Oncologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Célula Mieloide | Macrófagos | Receptores quiméricos de antígeno | Terapia celular avançada | Tumores Sólidos | Cancerologia

Resumo

Nos últimos anos, houve uma rápida expansão no desenvolvimento de produtos terapêuticos oncológicos. Com potencial comercial significativo, as terapias celulares e gênicas destacaram-se como uma área emergente nos avanços da saúde. Sobretudo, a imunoterapia com células CAR-T protagonizou promissores resultados no tratamento de neoplasias hematológicas refratárias. No entanto, a aplicação bem-sucedida da terapia CAR-T em tumores sólidos se mantém desafiadora devido às peculiaridades físicas e as características fisiológicas desses tumores. Dada a capacidade de infiltrar-se em tumores sólidos e interagir com os componentes celulares do microambiente tumoral, a Carisma Therapeutics destacou-se pelo pioneirismo na aplicação dos macrófagos como potencial candidato à imunoterapia com receptores CAR. Contudo, a utilização de macrófagos primários para imunoterapia apresenta alguns desafios, sobretudo: (1) a presença de mecanismos celulares que dificultam sua manipulação genética; (2) a limitada capacidade de expansão in vitro e, consequentemente, dificuldade de aplicação em larga escala clínica; (3) seu papel protagonista na síndrome da liberação de citocinas; (4) a variabilidade entre doadores sendo que as células de alguns doadores podem responder melhor ou não que outros o que dificulta a reprodutibilidade dos dados e, por fim; (6) a definição da dose efetiva mínima. Dessa forma, a fim de superar essas limitações e desenvolver pela primeira vez em território nacional uma imunoterapia com CAR-macrófagos (CAR-M) propomos em nossa solução tecnológica a utilização de células CD34+ purificadas do cordão umbilical placentário como fonte para imunoterapia CAR-M. O diferencial da utilização das células tronco hematopoiéticas CD34+ como fonte para terapia CAR-M concentra-se sobretudo na: facilidade da aquisição e armazenamento, alta capacidade de expansão e permissibilidade à manipulação gênica. Dessa forma, nossa solução não apenas sugere um "CAR-M de prateleira" viável e confiável, como também, uma estratégia nacional de redução de custo de produção e maior acessibilidade a sistemas únicos de saúde e a países em desenvolvimento. Nessa fase inicial buscamos, como prova de conceito, validar, in vitro, a transdução de células CD34+ com nossos vetores CAR de 3ª e 4ª geração e avaliar a atividade antitumoral dos macrófagos CAR+ diferenciados a partir das células CD34+. Acreditamos que, esses macrófagos gerados serão capazes de fagocitar o alvo antígeno-específico além de contribuir na atividade antitumoral através da geração de ROS e liberação de citocinas pró-inflamatórias. (AU)

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