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Percepção das mulheres sobre como o preconceito e o estigma de peso afetam o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos

Processo: 24/01932-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2024 - 30 de junho de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Arlete Maria dos Santos Fernandes
Beneficiário:Arlete Maria dos Santos Fernandes
Instituição Sede: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Maria José Martins Duarte Osis
Assunto(s):Direitos sexuais e reprodutivos  Estigma  Peso corporal  Preconceito  Ginecologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Direitos Sexuais e Reprodutivos | estigma | peso corporal | preconceito | Saúde das Mulheres | ginecologia

Resumo

A obesidade é uma questão que no campo da saúde e das políticas públicas ganhou destaque nas últimas décadas. Entretanto, as discussões têm se concentrado na prevenção e tratamento da obesidade a partir de uma abordagem individualizada e sem levar em conta as condições socioeconômicas e políticas. As mulheres que vivem com obesidade podem enfrentar uma série de barreiras ao acesso aos serviços de saúde se este for limitado, tendencioso e estigmatizado com base no peso. Isto aumenta os riscos inerentes a sua condição de gênero e, em alguns casos, inerentes a dificuldades de mobilidade em decorrência do peso corporal. Essa situação, portanto, pode afetar o exercício de direitos sexuais e reprodutivos (DSR) e a saúde dessas mulheres em geral. Embora o acesso aos serviços de saúde seja necessário para prevenir ou reduzir complicações ligadas a qualquer doença crônica, o acesso e os serviços devem ser baseados em evidências, livres de estigma e preconceitos, e promover o exercício dos direitos. O objetivo é conhecer a percepção de mulheres com alto peso sobre como o preconceito e o estigma do peso afetam o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. Por meio de entrevistas semiestruturadas e grupos focais com mulheres um estudo qualitativo será conduzido. A amostra será proposital e o número de participantes será definido pelo critério de saturação da informação. As participantes deste estudo serão convidadas entre as mulheres que frequentam o ambulatório de Planejamento Familiar do CAISM/Unicamp. Aquelas que aceitarem participar e cumprirem os critérios de inclusão e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido comporão a amostra de mulheres desta pesquisa. O primeiro contato será estabelecido com um dos profissionais que prestam atendimento no Ambulatório, que fornece serviços de saúde sexual e reprodutiva de planejamento familiar, a fim de facilitar o contato e o convite das mulheres para participarem do estudo. As entrevistas e os grupos focais serão feitos no Ambulatório de Planejamento Familiar, CAISM/FCM/UNICAMP e serão gravados e transcritos e será realizada análise temática de seu conteúdo. A interpretação dos resultados será baseada nas referências das teorias sociológicas interpretativas e fenomenológicas com enfoque no gênero. (AU)

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