Preservação e gestão de paisagens da produção em territórios metropolitanos: Paranapiacaba e região (SP)

• Processo: 24/06016-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Maria Cristina da Silva Schicchi
• Beneficiário: Maria Cristina da Silva Schicchi
• Instituição Sede: Escola de Arquitetura, Artes e Design. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Ana Paula Farah ; Enrique Larive Lopez ; María Teresa Muñoz Castillo ; Milene Soto Suárez ; Renata Rendelucci Allucci
• Assunto(s): Cogestão Participação social Patrimônio cultural Políticas públicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cogestão | paisagens da produçao | participação social | patrimonio cultural | Politicas Públicas | territórios metropolitanos | Patrimônio Cultural

Resumo

A pesquisa se propõe a constituir um corpo teórico-metodológico e instrumental para discutir a preservação das paisagens da produção inseridas em territórios metropolitanos. Em pesquisas anteriores foram estudadas as cidades de porte médio e pequeno da Região Metropolitana de Campinas (RMC), formadas a partir vetores estruturadores de ocupação, como rios, caminhos e ferrovias. A partir dos resultados abriu-se uma nova perspectiva para a abordagem conjunta do patrimônio industrial-ferroviário e outras referencias culturais em cidades inseridas em contextos metropolitanos. Com foco no sítio histórico de Paranapiacaba, tombado pelo IPHAN (hoje um distrito de Santo André), na sub-região sudeste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), tem-se como hipótese que a cidade, surgida ao longo do vetor formado por subúrbios-estação da São Paulo Railway Company, conformou territórios culturais que demandam uma abordagem interescalar e diacrônica que possibilite superar sua condição de enclave regional, envolvendo um circuito de localidades, patrimônios e comunidades alinhadas por suas relações cotidianas e de identidade. Pretende-se aprimorar metodologias de apreensão e de percepção da população sobre esses territórios e patrimônios - que implicam âmbitos diversos, como o urbano, o periurbano e o rural - e a construção de ferramentas de compartilhamento de conhecimento e de cogestão do território que possam amparar políticas de preservação cultural em âmbito local e regional e ao mesmo tempo viabilizar o seu reconhecimento em nível mundial. Espera-se identificar e compreender a relação entre os bens ferroviários-industriais ativos, desativados e as referências culturais que possuem significado para os moradores da região envolvendo grupos sociais pouco contemplados pelas práticas tradicionais de preservação. (AU)