Auxílio à pesquisa 24/04286-0 - Biometeorologia, Aclimatação - BV FAPESP
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Caracterização de potenciais genes relacionados à termorregulação em ovinos Santa Inês

Processo: 24/04286-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia
Pesquisador responsável:Cristiane Gonçalves Titto
Beneficiário:Cristiane Gonçalves Titto
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Alfredo Manuel Franco Pereira ; Francisco José de Novais ; Gerson Barreto Mourão ; Heidge Fukumasu ; Messy Hannear de Andrade Pantoja ; Raluca Mateescu
Assunto(s):Biometeorologia  Aclimatação  Estresse térmico  Metabolismo  Análise de sequência de RNA  Ovelha Santa Inês 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aclimatação | estresse térmico | metabolismo | sequenciamento de RNA | Biometeorologia

Resumo

Na ovinocultura existe muito conhecimento sobre efeitos do estresse térmico por calor na saúde, reprodução e desempenho. Todavia, são escassos os estudos sobre a adaptação de ovinos de pelo a eventos meteorológicos extremos, principalmente ao calor, do ponto de vista genômico. O estudo se alicerça na hipótese de que um animal com maior termotolerância tem vantagens comparativas perante irregularidades climáticas e que isso está relacionado à maior expressão de determinados genes. O objetivo é a identificação de genes mais expressos entre ovinos mais e menos tolerantes ao calor, caracterizados a partir da manutenção de sua temperatura retal (TR) durante processo de aclimatação em câmara climática durante estresse por calor. Na etapa 1 serão utilizadas amostras de tecido de pâncreas, tireoide e adrenal de 14 ovelhas (7 termotolerantes e 7 não termotolerantes) selecionadas a partir de um grupo inicial de 80 ovelhas da raça Santa Inês. Para a seleção, a TR tomada foi utilizada como variável resposta, e analisada pelo método da máxima verossimilhança restrita sob modelo misto. Neste incluiu-se apenas o efeito fixo de horário de avaliação e, como aleatório, o efeito de animal. As predições BLUP obtidas para cada ovelha, que quantificam a resposta ao estresse de calor individual, foram usadas para ordenar as ovelhas da mais tolerante ao calor para as menos tolerantes. As amostras foram colhidas após o abate humanitário, após 7 dias de ciclos de 36°C começando às 10h00 até às 16h00, com manutenção de 28 °C das 16h00 às 10h00. Entre a saída da câmara e a colheita dos tecidos houve intervalo controlado de até 15 minutos, evitando assim a alteração da resposta do RNA. As amostras serão utilizadas para análises de sequenciamento de RNA para avaliar a expressão gênica de possíveis genes envolvidos na tolerância ao calor, além de uma análise global entre os tecidos para identificar vias metabólicas similares. Em uma segunda etapa, serão escolhidos os dois melhores tecidos em relação à expressão diferencial para validação em 14 novos animais, seguindo a mesma metodologia da etapa 1. Futuramente, essas características estudadas serão utilizadas para selecionar animais mais e menos termotolerantes. (AU)

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