Elevada estrutura genética em Spondias mombin no Brasil revelada por meio de marcadores SNPs

• Processo: 24/14966-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
• Pesquisador responsável: Elizabeth Ann Veasey
• Beneficiário: Elizabeth Ann Veasey
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Mata Atlântica Conservação Diversidade genética Genômica Genética populacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amazon | Atlantic Forest | Conservation | Genetic diversity | Genomics | Yellow mombin | Genética de populações

Resumo

Spondias mombin L. (Anacardiaceae) é uma árvore frutífera arbórea e alógama nativa do sul do México ao sudeste do Brasil, com grande potencial para exploração econômica. Este estudo teve como objetivo avaliar a estrutura e a diversidade genômica de acessos de cajá coletados em nove localidades no Brasil usando marcadores de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs). Uma significativa estrutura genética foi observada tanto na análise discriminante de componentes principais (DAPC) como na construção do dendrograma, concordando com nossas hipóteses. O teste de Mantel identificou alta correlação positiva e significativa entre as distâncias geográfica e genética. As localidades do bioma Amazônia apresentaram maiores valores de diversidade genética quando comparadas às da Mata Atlântica e Cerrado, o que é esperado considerando a maior vulnerabilidade desses biomas. Entretanto, embora apresentando maior diversidade genética, a Amazônia apresentou coeficiente de endogamia (FIS) positivo em três das quatro localidades, variando de 0,0855 a 0,2421, indicando um risco potencial de erosão genética, possivelmente relacionado à maior degradação desse bioma nas últimas décadas. Os resultados obtidos contribuem para o entendimento da distribuição da variação genética e do estado de conservação da cajazeira no Brasil, podendo também ser utilizados como subsídio para o desenvolvimento de estratégias de conservação e melhoramento genético desta espécie. (AU)