Papel da dieta rica em alimentos ultraprocessados no metabolismo mineral, massa óssea e sistema cardiovascular em pacientes com Doença Renal Crônica

• Processo: 24/09803-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
• Pesquisador responsável: Rosa Maria Affonso Moysés
• Beneficiário: Rosa Maria Affonso Moysés
• Pesquisador Responsável no exterior: Anna Witasp
• Instituição Parceira no exterior: Karolinska Institutet, Suécia
• Pesquisador Responsável no exterior: Bengt Lindholm
• Instituição Parceira no exterior: Karolinska Institutet, Suécia
• Pesquisador Responsável no exterior: Peter Stenvinkel
• Instituição Parceira no exterior: Karolinska Institutet, Suécia
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Lilian Cuppari ; Maria Eugênia Fernandes Canziani ; Rosilene Motta Elias Coelho
• Vinculado ao auxílio: 20/15744-9 - Osteoporose na Doença Renal Crônica, AP.TEM
• Assunto(s): Nefrologia Doenças cardiovasculares Osteoporose Alimentos ultraprocessados Metabolismo mineral Massa óssea Sistema cardiovascular Insuficiência renal crônica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentos ultraprocessados | deficit cognitivo | Distúrbio Mineral e Ósseo da Doença Renal Crônica | Doença Cardiovascular | doença renal crônica | osteoporose | Nefrologia

Resumo

A osteoporose (OP) é definida como uma doença esquelética sistêmica caracterizada por baixa massa e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com consequente aumento do risco de fraturas. A OP é comum e a doença renal crônica (DRC) é um dos principais fatores de risco para sua ocorrência. A DRC está associada a distúrbios minerais e ósseos complexos, denominados DMO-DRC, uma síndrome caracterizada por distúrbios bioquímicos, hormonais e do metabolismo ósseo. Pacientes com DRC, em todos os estágios da doença, apresentam risco aumentado de desenvolver OP. Atualmente, em projeto em andamento, patrocinado pela FAPESP (#2020/15744-9, Osteoporose na DRC), a equipe brasileira de pesquisa avaliará cerca de 1.000 pacientes com DRC em estágios 2-4, tentando identificar fatores de risco para OP e os efeitos da terapia com alendronato na massa óssea. Nestes pacientes, serão medidos alguns marcadores DMO-DRC e aplicado um questionário alimentar (pontuação NOVA), para avaliar a qualidade da dieta. Dados recentes sugerem que uma dieta ocidental, particularmente alimentos ultraprocessados (UPF), está associada a diversas complicações na população em geral, tais como doenças cardiovasculares, câncer e perda de massa óssea. Entretanto, isso não foi investigado em pacientes com DRC, população com prevalência ainda maior dessas doenças. A colaboração USP-UNIFESP-Karolinska fornecerá uma justificativa para novos estudos utilizando dados do estudo em andamento, onde pretendemos testar a associação entre qualidade da dieta e biomarcadores DMO-DRC, déficit, cognitivo, massa óssea e sistema cardiovascular. (AU)