Auxílio à pesquisa 24/19341-7 - Ecologia química, Sociobiologia - BV FAPESP
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Ecologia química de um sistema parasita-hospedeiro em abelhas sem ferrão Neotropicais

Processo: 24/19341-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 06 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de março de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Fábio Santos do Nascimento
Beneficiário:Fábio Santos do Nascimento
Pesquisador visitante: Christoph Grueter
Instituição do Pesquisador Visitante: University of Bristol, Inglaterra
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia química  Sociobiologia  Ecologia comportamental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecologia Química | Sociobiologia | Ecologia comportamental

Resumo

As abelhas mais abundantes nos trópicos são as abelhas sem ferrão ou Meliponini (~600 eussociais, espécies produtoras de mel). Elas representam cerca de 50% de todas as abelhas que visitam flores em habitats tropicais. A riqueza de espécies das abelhas Meliponini reflete-se nos seus diversos comportamentos, morfologias e nichos ecológicos, muitos dos quais permanecem não descritos. Um grupo de abelhas sem ferrão que tem recebido pouca atenção, apesar de sua potencial importância ecológica, são as abelhas cleptoparasitas dos gêneros Cleptotrigona na África e Lestrimelitta nas Américas (~24 espécies variando do México, no norte, até a Argentina, no sul). Excepcionalmente, as abelhas cleptoparasitas não visitam as flores para coletar néctar e pólen, mas em vez disso, invadem outros ninhos de abelhas para roubar seus recursos, como pólen, mel, alimento para cria e material de nidificação. Análises químicas dos perfis de hidrocarbonetos cuticulares (CHC) de duas espécies de abelhas ladrões Lestrimelitta no México sugerem que as abelhas batedoras usam mimetismo químico para passar pelos guardas e espionar ninhos-alvo em potencial antes de iniciar um ataque total. No entanto, esta "hipótese de mimetismo químico" só foi testada em espécies de abelhas ladrões mexicanas. Para testar se o mimetismo químico por exploradores representa uma estratégia mais comum usada por abelhas cleptoparasitas, propomos analisar os perfis de hidrocarbonetos cuticulares (CHC) das abelhas comuns cleptoparasita brasileira Lestrimelitta limao no estado de São Paulo, e compará-los com hospedeiras conhecidasespécies (Frieseomelitta varia, Plebeia droryana, Tetragonisca angustula, Nannotrigonatestaceicornis), bem como espécies que não são comumente atacadas por abelhas ladrões no estudolocalização (por exemplo, Partamona helleri, Scaptotrigona depilis, Tetragona elongata, Trigona recursa). Os ataques de abelhas parecem não ser aleatórios em ambos os espaçose tempo (C. Grüter, obs. pessoal). Portanto, nosso segundo objetivo (Objetivo 2) é fazer um levantamento do escotismo atividade das abelhas cleptoparasitas em diferentes locais e explorar se está ligada às condições climáticas.Se a "hipótese do mimetismo químico" estiver correta, prevemos que os perfis de CHC de L. limao são mais semelhante às espécies vítimas do que às espécies não vítimas. Além disso, prevemos quea atividade de reconhecimento das abelhas ladrões depende das condições climáticas e está agrupada no estudo localização. (AU)

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