Auxílio à pesquisa 24/02924-0 - Entomologia, Parasitos - BV FAPESP
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Estudo epidemiológico da Leishmaniose Visceral na região metropolitana de São Paulo baseado em um enfoque de saúde única (one-health)

Processo: 24/02924-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Fredy Galvis Ovallos
Beneficiário:Fredy Galvis Ovallos
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Claudio Casanova ; Francisco Chiaravalloti Neto ; Marcia Dalastra Laurenti ; Mauro Toledo Marrelli ; Roberto Mitsuyoshi Hiramoto ; Rodrigo Pedro Pinto Soares
Assunto(s):Entomologia  Parasitos  Vetores de doenças  Doenças negligenciadas  Leishmaniose visceral  Saúde Única  Cães  Região metropolitana  São Paulo (SP) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:competência vetorial | dispersão | doenças negligenciadas | Leishmanioses | reservatórios | vetores | Entomologia e Malacogia de Parasitos e Vetores

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença negligenciada causada pela infecção com o protozoário Le. infantum, transmitida por insetos flebotomíneos (Diptera:Psychodidae), a qual afeta principalmente crianças e idosos, sendo potencialmente fatal quando não tratada. A LV constitui um importante problema de saúde pública no Brasil, e no estado de São Paulo encontra-se em processo de expansão geográfica, decorrente de diferentes fatores como o desmatamento, aumento da migração e mobilidade de pessoas e bens, assim como de processos de mudanças climáticas que favorecem a adaptação de espécies vetores do parasita.Na região metropolitana de São Paulo, casos caninos de LV vêm sendo registrados desde 2005, com aumento recente da notificação de casos importados e o surgimento de focos de transmissão autóctones. Nesta região a principal espécie vetora, Lu. longipalpis, não tem sido identificada nas pesquisas da vigilância entomológica, sendo apontada a participação de outras espécies como Pi. fischeri e Mg. migonei como potenciais vetores. A presente proposta busca integrar dados obtidos da vigilância do reservatório para gerar evidências sobre os locais de procedência e a frequência de introdução de cães infectados na RMSP para aprimorar as estratégias da vigilância do reservatório canino. Também, analisaremos informações de literatura para gerar evidências das principais espécies de vetores que podem participar na dinâmica de transmissão nos municípios desta região e como estas informações buscamos elaborar um catálogo das principais espécies de flebotomíneos com potencial vetor no estado de São Paulo com o objetivo de contribuir para a vigilância entomológica nos municípios do estado de São Paulo. Por último pretendemos realizar capturas das principais espécies vetores suspeitas para realizar ensaios de laboratório buscando demonstrar a competência vetorial, contribuindo ao avanço no conhecimento da epidemiologia da LV no estado. Nosso principal objetivo é baseado em uma abordagem One Health para melhorar a compreensão da epidemiologia da LV na região metropolitana de São Paulo. Essa informação poderá ser usada para desenvolver estratégias mais eficazes de prevenção e controle da doença. (AU)

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