Auxílio à pesquisa 24/03531-1 - MicroRNAs, Resposta ao tratamento - BV FAPESP
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Efeitos do treinamento físico combinado na resposta à quimioterapia em pacientes com câncer colorretal metastático: contribuição dos miRNAs

Processo: 24/03531-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Telma Fátima da Cunha Moraes
Beneficiário:Telma Fátima da Cunha Moraes
Instituição Sede: Instituto de Ciências da Saúde (ICS). Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Ugrinowitsch ; Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz ; Patricia Chakur Brum ; Tiago Fernandes
Assunto(s):MicroRNAs  Resposta ao tratamento  Treinamento físico combinado  Neoplasias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer colorretal metastático | miRNA | Resposta ao tratamento | treinamento físico combinado | tumor | Saúde

Resumo

O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum no mundo. Aproximadamente 25% dos pacientes apresenta metástase (estágio IV) ao diagnóstico e cerca de 50% eventualmente desenvolverá a doença metastática, a qual é a principal causa de morte da maioria dos pacientes com esse tipo de câncer. Apesar da presença de metástase diminuir as chances de cura, tem se observado um aumento da sobrevida do paciente com metástase nas últimas duas décadas, chegando a cerca de 30 meses em ensaios clínicos. Esse aumento na sobrevida pode ser atribuído a novas abordagens terapêuticas que atacam alvos específicos do tumor e/ou de seu microambiente. No entanto, tanto a doença como o tratamento podem produzir sintomas e sinais como perda de peso, fadiga, dor, perda de apetite e neuropatia periférica, que prejudicam a qualidade de vida desses pacientes. Dessa forma, estratégias ou intervenções que possam atenuar ou reverter esses sintomas e sinais, aumentar a sobrevida, melhorar a qualidade de vida e, até controlar o desenvolvimento tumoral e de metástases, são fundamentais no processo de tratamento do paciente com câncer colorretal metastático. Dentre as estratégias, o treinamento físico e, em especial o treinamento físico combinado (treinamento aeróbico + treinamento de força) tem se mostrado como efetivo não apenas para a prevenção, mas como adjuvante no tratamento do câncer, contribuindo para o aumento da sobrevida, diminuição da fadiga e melhora da qualidade de vida. Um mecanismo relacionado a essas respostas diz respeito à capacidade do músculo esquelético de produzir e liberar moléculas, as miocinas, durante e imediatamente após o exercício físico, estimulando a sinalização interna e/ou a comunicação com outros órgãos e tecidos, tais como, o fígado, o tecido adiposo e o coração. Dentre as miocinas, destacam-se os microRNAs (miRNAs), que são carregados por vesículas extracelulares e que podem produzir diversos efeitos antineoplásicos locais e distantes, como observado, por exemplo, no câncer de mama. No entanto, não há relatos se os miRNAs podem minimizar a gênese e a progressão do câncer colorretal metastático. Além disso, pouco se sabe sobre a relação dessas moléculas com a melhora da aptidão física, da tolerância ao tratamento e a qualidade de vida e, consequente, redução da toxicidade e da progressão da metástase nesses pacientes. Nesse sentido, essa proposta será composta por um estudo transversal e um estudo longitudinal com pacientes com câncer colorretal metastático. O estudo transversal terá como objetivo verificar se há associação entre o nível de atividade física e a progressão tumoral antes do início da quimioterapia. Já o estudo longitudinal avaliará se a produção de miRNAs, presentes nas vesículas extracelulares, em pacientes submetidos ao treinamento físico combinado por 12 semanas, está associada à uma melhora na resposta à quimioterapia. Também verificaremos o efeito do treinamento físico na aptidão física, nível de atividade física, composição corporal, tolerabilidade e toxicidade ao tratamento, parâmetros do sistema imunológico, sintomas e qualidade de vida. Nossas hipóteses são: 1) o maior nível de atividade física estará associado à uma menor progressão tumoral antes da quimioterapia; 2) os miRNAs produzidos pelo treinamento físico combinado associados à quimioterapia poderão favorecer uma melhor resposta ao tratamento e de parâmetros clínicos e funcionais quando comparados apenas à quimioterapia. (AU)

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