Auxílio à pesquisa 24/06037-8 - Algas, Microcrustáceos - BV FAPESP
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"Aspectos da ecotoxicidade de fragmentos secundários do microplástico politereftalato de etileno (PET) isolados e em mistura com poluentes metálicos e orgânico em função da concentração e tamanho"

Processo: 24/06037-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Renata Fracácio Francisco
Beneficiário:Renata Fracácio Francisco
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Sorocaba. Sorocaba , SP, Brasil
Pesquisadores associados:cleoni dos santos carvalho ; Lino Felix Morales Paredes ; Maria da Graça Gama Melão ; Paulo Donato Frighetto
Assunto(s):Algas  Microcrustáceos  Peixes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Algas | Biomarcadores histologicos e bioquimicos | microcrustáceos | Peixes | pluentes orgânicos | poluentes metálicos | Ecotoxicologia Aquática

Resumo

Microplásticos (MPs) têm sido considerados poluentes emergentes, definidos como qualquer partícula sólida sintética ou matriz polimérica, de forma regular ou irregular e com tamanhos variando entre 1 ¼m e 5 mm. Uma vez introduzidos nos ambientes de águas doces, estudos ecotoxicológicos que permitam estimar os efeitos biológicos dos microplásticos são fundamentais para compreender a problemática, estabelecer limites aceitáveis e possíveis tratamentos, de modo a manter a proteção da vida aquática e equilíbrio ambiental. A investigação sobre a toxicidade de diferentes tipos, formas, tamanhos e concentrações de microplásticos devem ocorrer de modo isolado para que seja possível estimar a relação entre as características e concentrações com os efeitos biológicos, compreender a dinâmica desses poluentes amplamente distribuídos e estimar condições seguras de exposição. No entanto, também é preciso, para fins de gestão e manejo, averiguar a dimensão do impacto ambiental dos microplásticos quando em interação com poluentes orgânicos e metálicos, tornando a abordagem do estudo mais realística. Além disso, é importante avaliar o impacto em diferentes níveis tróficos. Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa será avaliar os aspectos da toxicidade de fragmentos de MPs secundário de tereftalato de polietileno (PET) puro em diferentes frações granulométricas (d75 µm; entre 75µm e 105µm e entre 300 µm e 425 µm), com concentrações representativas de águas doces (330 partículas. L-1) e de esgoto (980 partículas. L-1) sobre diferentes níveis tróficos: produtores primários (microalgas) e consumidores (zooplâncton e adultos da espécie de peixe Danio rerio) As condições acima descritas serão testadas em mistura com poluentes metálicos (nanopartículas óxido-metálicas e Cd, cujas concentrações máximas permitidas para proteção da vida aquática pelo CONAMA 357/05 e Agencia de Proteção Ambiental Norte Americana - U.S. EPA/2016 são de 10µg.L-1 e 7,9µg.L-1 respectivamente) e poluente orgânico (fosfato de cloroquina -valores representativos de corpos de águas superficiais - 0,6µg.L-1; 1,86µg.L-1 e concentrações seguras estimadas na literatura - 0,007µg.L-1). Para tanto, os biomarcadores utilizados serão bionômicos, fisiológicos, bioquímicos (proteínas totais; proteínas carbonilas; triglicerídeos, glicose, LDH e MDH) e histológicos, quali-quantitativos (tecidos branquiais, gonadais, hepático e nervoso). Os resultados dos ensaios serão analisados estatisticamente para averiguar o impacto ecotoxicológico desses poluentes isolados e em co-exposição. (AU)

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