As cidades pequenas da região intermediária de breves, pará: crescimento urbano, infraestrutura e as questões ambientais

• Processo: 23/10756-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional
• Pesquisador responsável: Sandra Maria Fonseca da Costa
• Beneficiário: Sandra Maria Fonseca da Costa
• Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Eduardo Sonnewend Brondizio ; Gustavo Rodrigo Milaré Montoia ; Monique Bruna Silva Do Carmo ; Viviana Mendes Lima
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/02600-2 - Apoio técnico para produção de banco de dados, para análise de dados espaciais e elaboração de mapas, BP.TT
• Assunto(s): Amazônia Crescimento urbano Meio ambiente Cidades pequenas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amazonia | crescimento urbano | Meio Ambiente | pequenas cidades | Região intermediária de Breves | pequenas cidades

Resumo

O processo de ocupação da Amazônia sempre esteve ligado a interesses estratégicos, começando pela construção de fortes e atuação das ordens religiosas - que teve como objetivo a proteção do território e manipulação das comunidades indígenas - até o período de implantação dos grandes projetos, após 1970 - voltados para a integração do território e exploração dos recursos naturais. A partir esses diferentes processos, o desenvolvimento do espaço urbano se estabeleceu de maneira particular. As cidades sempre estiveram ligadas, na Região, à estratégia de ocupação do espaço. Grandes, médias ou pequenas, essas cidades se tornaram pontos estratégicos de conexão do território e de fixação da população. Compreender a diversidade deste urbano amazônico é importante para construir políticas públicas inclusivas. Mais de 70% dessas cidades possuem menos de 50 mil habitantes, e são consideradas pequenas cidades. Estas cidades possuem uma relação com o ambiente da floresta e do rio, vinculado à cultura ribeirinha, explicitando uma percepção de abundância e não finitude dos recursos. Ao mesmo tempo, observa-se que o processo de urbanização do território amazônico tem, entre suas consequências diretas, a limitada participação do tema nas agendas globais de sustentabilidade urbana. Considerando-se os aspectos mencionados, este projeto objetiva estudar a dinâmica das pequenas cidades da Região Intermediária (RegInt) de Breves, a partir da avaliação do crescimento da área urbana, nas últimas quatro décadas (1984 até 2024), e as implicações ambientais desse crescimento, assim como compreender como os moradores percebem estas mudanças e se houve melhorias na qualidade de vida deste morador. A pesquisa pretende dar visibilidade a esse urbano, a partir da discussão sobre o crescimento urbano e o meio ambiente, além de captar a percepção desses moradores sobre esta dinâmica. A pesquisa será realizada em duas etapas a) estudo do crescimento urbano das 16 cidades que compõem a RegInt de Breves; b) estudar, de forma mais detalhada, 5 cidades: Afuá, Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Soure e Chaves; que foram selecionadas em função das características econômicas dos municípios das quais são sedes. Serão aplicados formulários a 1702 domicílios urbanos, distribuídos entre as cidades estudadas, de acordo com o número de domicílios existentes. É no sentido de manter uma rede de pesquisa e continuar contribuindo com a produção de um conhecimento sobre as pequenas cidades do Marajó que esse projeto se justifica. Nossa ideia é desenvolver metodologias de estudo de pequenas cidades que perpassam pelo entendimento da dinâmica funcional urbana, pelas suas inserções regional, bem como as refuncionalizações pelas quais as pequenas cidades passaram e a sua importância para os moradores, entre outros aspectos. (AU)