Influência do microplástico poliestireno no desenvolvimento da osteoporose - análise em ratos wistar

• Processo: 24/09308-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2028
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Rodrigo Bueno de Oliveira
• Beneficiário: Rodrigo Bueno de Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Talita Mazon ; William Dias Belangero
• Bolsa(s) vinculada(s): 25/05508-0 - Caracterização do microplástico poliestireno, BP.IC
• Assunto(s): Microplásticos Osteoporose Poliestirenos Nefrologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Microplásticos | osteoporose | poliestireno | Nefrologia

Resumo

Introdução: a osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da densidade mineral dos ossos e essa condição os torna mais frágeis e susceptíveis a fraturas. Apesar dessa doença ser relativamente bem compreendida, existe um lapso na literatura quando se refere à influência de microplásticos (MPs) no desenvolvimento da osteoporose. Objetivo: analisar a influência de MPs de poliestireno no desenvolvimento da osteoporose.Materiais e métodos: para isso, será utilizado um modelo animal (ratos Wistar) para testagem em condição de osteoporose utilizando animais ovariectomizados em comparação com animais controle sham. MPs depoliestireno Fluoresbrite® de 0,5 ¼m (#18339-10) serão obtidas e caraterizadas previamente à administração ao modelo animal por diferentes técnicas analíticas (MEV, FTIR, fluorescência e Raman). Os animais serão divididos em sham, ovariectomizados e tratados com poliestireno, e por um conhecido inibidor de internalização de MPs, a sucrose. Após gavagem oral diária de poliestireno (0,5 mg/dia) por 28 dias, a eutanásia será realizada (no dia 45 do experimento) e os fêmures serão analisados sob o potencial agravamento da osteoporose por meio de histomorfometria (duplamente marcado por tetraciclina) corado com azul de toluidina e imuno-histoquímica. Além disso, será analisada a resistência femoral à fratura por ensaio mecânico de força de flexão e o acúmulo de poliestireno investigado, também, por técnicas analíticas. As tíbias serão lisadas e submetidas à análise proteica a partir dos seus lisados utilizando o sistema Multiplex/Luminex e por espectroscopia de Raman efluorescência para detectar o poliestireno. Complementarmente, será analisado soro de sangue obtido por coleta intra-cardíaca centrifugado para marcadores: CTx (²-crosslap; remodelação óssea), fosfatase ácida resistente ao tartrato (TRAP 5b), fosfatase alcalina fração óssea, paratormônio, esclerostina, Dickoff-1; e elementos químicos cálcio, fósforo e magnésio. Os dados obtidos serão tabulados e analisados para verificar se atendem as pressuposições de distribuição (Shapiro-Wilk) para uma análise paramétrica ou não e, subsequentemente, comparados estatisticamente (p < 0,05) de acordo com a sua distribuição (ANOVA ou Kruskal-Wallis). Hipótese: a hipótese investigada é que a ingestão de MPs de poliestireno não agrava o desenvolvimento da osteoporose. Disseminação: buscar-se-á a publicação de artigo científico e a divulgação dos resultados em eventos nacionais e internacionais.Palavras-chave: osteoporose; microplásticos; poliestireno; Wistar. (AU)