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Validação do Processo Produtivo do Paper Protect e Planejamento Estratégico de Lançamento

Processo: 24/23399-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Produção - Engenharia do Produto
Pesquisador responsável:Maria Izabel Magalhães Viana Fittipaldi
Beneficiário:Maria Izabel Magalhães Viana Fittipaldi
Pesquisadores associados: Lauriston Francisco Pinto
Vinculado ao auxílio:24/10521-2 - Validação do Processo Produtivo do Paper Protect e Planejamento Estratégico de Lançamento, AP.PIPE
Assunto(s):Economia circular  Nanocompósitos  Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:economia circular | embalagem farmacêutica | Estratégia Nacional de Economia Circular | nanocompósitos | Politica Nacional de Resíduos Sólidos | Celulose e nanotecnologia

Resumo

Cuidar da saúde do planeta deixou de ser apenas um slogan politicamente correto para tornar-se uma necessidade precípua desta e das próximas gerações. A Estratégia Nacional de Economia Circular, responde a necessidade mundial de considerar a economia circular como alternativa sustentável de continuidade, frente à perspectiva de escassez dos recursos naturais e o seu crescente consumo. A Legislação tem forte atuação no sentido de minimizar o consumo de plásticos e a quantidade de resíduos sólidos gerados. A proibição de sacolas de supermercado, canudos plásticos, utensílios descartáveis e outros itens presentes no cotidiano tornaram-se realidade sem que houvesse uma alternativa funcional e economicamente viável que as substituísse. Pouca atenção tem sido dada às embalagens de remédios, que possuem a mesma consequência indesejada das embalagens em geral: a impossibilidade de um descarte adequado. Em curto prazo o aumento da expectativa de vida e do consumo de medicamentos, deve aumentar ainda mais o descarte dessas embalagens no meio ambiente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) já iniciou a discussão sobre o assunto, propondo que haja uma responsabilidade compartilhada entre os vários setores envolvidos. No entanto, ainda é difícil assumir tal responsabilidade, uma vez que as soluções que se apresentam (ora pelo custo, ora pelo rendimento, ora pela produtividade) são incapazes de retirar do meio ambiente todo o resíduo gerado pelo consumo massivo de remédios. Estima-se que no Brasil mais de 8 bilhões de embalagens vazias de medicamentos foram descartadas somente em 2022. Frente a este cenário, a Protect Mais desenvolveu o aditivo nanotecnológicos Paper Protect que, incorporado a uma base polimérica e aplicado no papel produz uma folha que, quando usada na produção do blíster, é capaz de conservar o remédio dentro dos parâmetros de qualidade requeridos ao longo de todo o prazo de validade. Por ser produzida com substrato celulósico pode ser facilmente reciclado após o consumo do seu conteúdo, com a possibilidade de reutilização de todos os componentes do blíster. Isto pode possibilitar que o segmento farmacêutico implemente a economia circular em conjunto com as cooperativas de reciclagem. Outra vertente pouco analisada e de mesma relevância é a crescente demanda pela diminuição de emissões que provocam o aquecimento global. Assim, as empresas buscam novas opções de matérias primas e processos produtivos eco eficientes. Se compararmos o passivo ambiental dos processos produtivos do alumínio e do Paper Protect, este último aparece como extremamente vantajoso. Se empregarmos o valor do "Carbon Footprint" para demonstrar a capacidade "ambientalmente amigável" do Paper Protect, frente ao alumínio, teríamos que cada metro quadrado de Paper Protect produzido gera aproximadamente 0,12 kg de CO2 enquanto a mesma quantidade de alumínio gera 1,76 kg de CO2. No processo global, a substituição do alumínio pelo Paper Protect retira CO2 do ambiente. Por fim, a matéria prima para a produção de alumínio é finita frente a do Paper Protect, que é renovável. Neste cenário a proposta de substituição do alumínio pelo Protect foi bem recebida pelo segmento farmacêutico. Vale notar que, além da indústria farmacêutica, as indústrias de materiais médicos, veterinária, alimentícia e de higiene também são públicos passíveis de serem atendidos.Com a operacionalização do processo produtivo esperamos oferecer a todas as indústrias que utilizam blíster como embalagem uma alternativa ecologicamente viável para a promoção efetiva no conceito de economia circular, com foco na redução e reciclagem de matérias primas e energia, substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado de promoção da dissociação entre o crescimento econômico e o aumento de consumo de recursos. (AU)

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