Auxílio à pesquisa 24/08023-4 - Neoproterozoico, Geocronologia - BV FAPESP
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Definindo a terra moderna, das glaciações extremas do Criogeniano à explosão Cambriana

Processo: 24/08023-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2030
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Marly Babinski
Beneficiário:Marly Babinski
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Juliana de Moraes Leme Basso ; Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
Pesquisadores associados: Alan David Rooney ; Augusto Ernesto Rapalini ; Bernardo Tavares Freitas ; Catherine Rose ; Daniele Cornellio de Paiva Caldeira Brandt ; Dermeval Aparecido Do Carmo ; Douglas Galante ; Elton Luiz Dantas ; Eric Siciliano Rego ; Filipe Altoé Temporim ; Gustavo Macedo de Paula Santos ; Huan Cui ; Jacinta Enzweiler ; Jairo Francisco Savian ; James Daniel Schiffbauer ; João Pedro Torrezani Martins Hippertt ; Johanna Salminen ; Kamilla Borges Amorim ; Leonardo Uieda ; Magali Ader ; Marcel Guillong ; Maria Ovtcharova ; Matheus Henrique Kuchenbecker Do Amaral ; Pierre Sansjofre ; Roger Fu ; Rolando Esteban Clavijo Arcos ; Sergio Caetano Filho ; Shuhai Xiao ; Simone Antonia Kasemann ; Wyn Williams
Assunto(s):Neoproterozoico  Geocronologia  Geoquímica  Paleomagnetismo  Evolução  Cambriano 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução da vida | Geocronologia | Geoquímica | Paleomagnetismo | Neoproterozoico

Resumo

O Neoproterozoico (720 a 539 Ma) foi marcado por transformações profundas em todos os envelopes terrestres, testemunhando o surgimento e a diversificação da vida metazoária, culminando com o desenvolvimento dos principais filos animais, no Cambriano. O período Criogeniano (720-635 Ma) apresentou épocas glaciais extremas e o ressurgimento de formações ferríferas bandadas, sinalizando anoxia temporária nos oceanos profundos, enquanto no período Ediacarano (635-539 Ma) ocorreu um aumento nos níveis de oxigênio atmosférico e a maior excursão negativa dos isótopos de carbono já registrada. Em meio a uma reconfiguração continental significativa, com o supercontinente equatorial Rodínia se fragmentando e as massas terrestres continentais se agrupando no sul do planeta, ocorreu um colapso notável do campo magnético da Terra, indicando o início tardio da cristalização do núcleo interno. Especula-se que exista conexões entre esses processos geológicos e a inovação biológica, mas a compreensão dessas interrelações é dificultada pela natureza fragmentada dos dados existentes. Para abordar essas lacunas, nosso projeto propõe estudos abrangentes e de alta resolução, integrando geocronologia, paleontologia, geoquímica e paleomagnetismo em sucessões sedimentares chave que abrangem os períodos Criogeniano, Ediacarano e início do Cambriano, visando desvendar as interações complexas entre mudanças locais e globais na química da água do mar e a evolução da biosfera. Com base em um projeto Temático Fapesp anterior e na iniciativa internacional ICDP-GRIND, a proposta se concentra em sucessões sedimentares no Brasil, Namíbia, Sul da China e Omã para aprofundar nosso entendimento dos processos sedimentares, do ambiente marinho, do contexto paleogeográfico e da evolução da vida neste intervalo crítico de tempo. (AU)

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