Auxílio à pesquisa 24/01786-2 - Imunometabolismo, Proteômica - BV FAPESP
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O hospedeiro na sepse: metabolismo, processos biológicos e caracterização de perfis de resposta.

Processo: 24/01786-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2030
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Reinaldo Salomão
Beneficiário:Reinaldo Salomão
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alexandre Keiji Tashima ; Ana Claudia Trocoli Torrecilhas ; Flavia Ribeiro Machado ; Flávio Geraldo Rezende de Freitas ; Giuseppe Gianini Figueiredo Leite ; Letícia Sandre Vendrame Saes ; Lucio Roberto Requiao Moura
Assunto(s):Imunometabolismo  Proteômica  Sepse  Vesículas extracelulares  Infectologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunometabolismo | neutrófilos de baixa densidade | proteômica | sepse | Transplantados renais | vesículas extracelulares | Infectologia

Resumo

Sepse é definida como disfunção orgânica grave, potencialmente fatal, causada por uma resposta inadequada ou desregulada do hospedeiro à infecção. É de extrema relevância em saúde pública devido à sua alta morbidade e mortalidade, sendo reconhecida como prioridade em saúde global pela Organização Mundial da Saúde, com cerca de 48,9 milhões de casos e 11 milhões de mortes relacionadas estimadas em 2017.A resposta do hospedeiro é evento central na patogênese e intrinsicamente associada ao conceito de sepse, sendo o metabolismo energético fundamental na regulação da mesma. Com este foco, abordamos metabolismo e desregulação da resposta imune em nosso projeto temático vigente (Processo 2017-21052), com ênfase nas células mononucleares do sangue periférico (PBMC). Ampliando a avaliação das células do sangue periférico, no projeto atual, daremos ênfase no estudo dos neutrófilos e das vesículas extracelulares.O uso das ferramentas "ômicas", como transcriptômica, proteômica e lipidômica, tem levado à caracterização de perfis de pacientes (endotipos) com respostas distintas à infecção, associadas a diferentes desfechos da sepse. Esses perfis são apontados como um caminho para desvendar a heterogeneidade da sepse e propor intervenções adequadas a cada perfil, na direção da medicina personalizada. Obtivemos resultados interessantes combinando transcriptômica e proteômica em pacientes com sepse e COVID-19, entre eles, a relevância de uma assinatura relacionada aos LDN (Leite et al. 2021, Leite et al. 2023). No projeto atual vamos explorar a presença e a relação das proteínas relacionadas com essa assinatura com mediadores inflamatórios e vasculares, associando-os a disfunção orgânica e desfecho clínico, caracterizando, eventualmente uma "assinatura" de resposta na sepse.Nossos estudos anteriores avaliando a resposta do hospedeiro na sepse basearam-se em populações de pacientes admitidos em Unidades de Terapia Intensiva e incluíam indivíduos com diferentes comorbidades. Investigando pacientes com COVID-19, tivemos oportunidade de avaliar a resposta em uma população específica, a de transplantados renais (TXR), cuja doença de base e intervenções terapêuticas implicam em complexa interação com o agente infeccioso. Essa população tem sido alvo de interesse no estudo da sepse e COVID-19 e, no projeto atual, constituiremos uma coorte de TXR com sepse. (AU)

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