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Uso de pele reconstruída derivada de células-tronco mesenquimais em modelo suíno in vivo de cicatrização de pele

Processo: 23/14620-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Cristina Pires Camargo
Beneficiário:Cristina Pires Camargo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Luiz Felipe Pinho Moreira ; Viviane Abreu Nunes Cerqueira Dantas
Assunto(s):Animal  Cirurgia plástica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Animal | artificial skin | Hydrogel | stem cell | Cirurgia plástica

Resumo

Introdução: Algumas situações clínicas requerem cobertura de feridas de grandes extensões de pele. Embora haja várias alternativas terapêuticas (aloenxerto, substitutos dérmicos), a tecnologia de pele produzida in vitro para transplante pode aperfeiçoar o tratamento de feridas como úlceras varicosas, úlceras do pé diabético e queimaduras, reduzindo custos para o sistema de saúde a médio e longo prazo. Objetivo: analisar o processo de cicatrização de feridas após o transplante de pele reconstruída produzida in vitro a partir de matriz extracelular descelularizada suína (dMEC) e células tronco de tecido adiposo humanas como equivalente epidérmico em modelo suíno. Métodos: Para a coleta de tecido adiposo para posterior isolamento e cultura de células tronco, será coletado produto de lipoaspiração de pacientes sadios. Será coletado também pele suína para a produção de hidrogel. Ao hidrogel será acrescentado fibroblastos humanos para produção do equivalente dérmico. Com objetivo de se desenvolver uma pele reconstruída e estratificada in vitro, será utilizada a metodologia de interface ar-líquido, onde o equivalente dérmico ficará em contato com o meio de cultura e o equivalente epidérmico ficará em contato com o ar. A pele estratificada produzida será transplantada para porcos domésticos (Sus scrofa domesticus, linhagem MS60), machos, peso variando entre 20 a 30 Kg. Dois animais serão submetidos a cirurgia para a produção de 24 lesões de pele até a tela subcutânea com 2 cm de diâmetro, sob anestesia geral. As lesões serão divididas nos seguintes grupos: 1) Controle: curativo com gaze estéril oclusivo (n=8 lesões); 2) pele reconstruída com hidrogel contendo fibroblastos (equivalente dérmico) e queratinócitos basais (equivalente epidérmico) (n=8 lesões); 3) pele reconstruída com hidrogel contendo fibroblastos e células tronco derivadas do tecido adiposo (n=8 lesões). Após 4 semanas do procedimento, serão feitas a macroscopia para análise da proporção de integração da pele reconstruída no dorso do suíno, além da viabilidade da pele reconstruída e acompanhamento da cicatrização da lesão, a histologia para avaliar a estrutura e disposição tridimensional da pele reconstruída, inflamação, angiogênese, e a expressão gênica e proteica de marcadores de diferenciação epidérmica e de cicatrização. (AU)

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