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EMU concedido no projeto temático 2023/04358-9: Swisenss Poleno Jupiter analisador de bioaerossóis

Processo: 25/14958-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2032
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Artaxo Netto
Beneficiário:Paulo Eduardo Artaxo Netto
Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/04358-9 - Interações entre gases traços, aerossóis e nuvens na Amazônia: da emissão de bioaerossóis aos impactos em larga escala, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Aerossóis  Meio ambiente  Amazônia  Aquisição de equipamentos  Equipamentos multiusuários  Infraestrutura de pesquisa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aerossóis atmosféricos | Amazonia | bioaerossóis | Meio Ambiente | Aerossóis atmosféricos

Resumo

A Amazônia é um laboratório vivo para estudar processos críticos que regulam a química e a física da atmosfera tropical e influenciam o clima regional e global. Observações de longo prazo e estudos de processos são importantes para desvendar possíveis mecanismos de degradação da Floresta Amazônica. Planejamos avançar a ciência sobre processos de importância crítica que influenciam o ciclo hidrológico, o balanço de radiação, as trocas de gases reativos e de efeito estufa, os bioaerossóis e o funcionamento do ecossistema amazônico. Isso será feito por meio de uma combinação de 7 componentes nesta proposta: 1) Melhorias nas medições contínuas de longo prazo da torre ATTO, com a adição de novos estudos de aerossóis e gases traços, com o uso do elevador automático recém-instalado (sistema RoLi) que permitirá perfis verticais diurnos e noturnos contínuos desde o solo até 325 metros. Iremos também medir nanopartículas na faixa de 2 a 10 nanômetros, e estudar como elas crescem formando aerossóis orgânicos secundários (SOA) e posteriormente núcleos de condensação de nuvens (CCN); 2) Melhorias nos estudos de interações nuvens-aerossóis com novas medidas no site ATTO Campina, com perfis verticais do solo até 16 Km de altitude, com instrumentos de perfilagem como o Lidar de aerossóis, radar de nuvens, radar de precipitação, radiômetros e o radar meteorológico de varredura que está sendo instalado em Balbina. As interações nuvem-aerossol-traços de gases sobre a coluna vertical serão estudadas nesta componente; 3) Estender as medições da torre ATTO para toda a bacia amazônica em larga escala, através de extensos cruzeiros de navios ao longo dos rios Solimões, Negro e Amazonas, usando o navio da UEA como plataforma fluvial. O foco dessas medições são a distribuição e interações de VOCs, aerossóis, gases de efeito estufa e partículas biológicas; 4) Realizar análises de dados do experimento CAFE-Brazil com medidas até 14 Km de altitude em toda a Amazônia, e iremos utilizar aeronaves de pequeno porte para realizar perfis verticais de aerossóis, gases de efeito estufa, partículas biológicas e outras medidas até 5 Km; 5) Realizar medidas de partículas de aerossóis biológicas primárias detalhadas em toda a bacia, com detecção de fluorescência em partículas, possibilitando a especiação de bactérias, esporos de fungos, fragmentos de plantas e outros tipos de bioaerossóis. Nesta componente vamos realizar análises metagenômicas de DNA em partículas de aerossol para identificar espécies transportadas atmosfericamente por longas distâncias da África à Amazônia, e dentro da Amazônia; 6) Integrar medições de gases de efeito estufa em larga escala, como CO2 e CH4, incluindo determinação isotópica, através de cruzeiros em vários rios e amostragens nas torres do LBA ao longo da Amazônia; 7) Implementar uma componente de modelagem integrada para ajudar no entendimento dos processos e para generalizar propriedades em toda a bacia a partir de medições de pontos fixos e campanhas de navios, além de medidas por sensoriamento remoto.Com essas medidas inovadoras e conjuntos de dados mais completos e esforços de modelagem associados, planejamos desvendar as complexas interações gases-traço-nuvens-aerossol-precipitação. Também estudaremos os feedbacks entre a biosfera e a atmosfera com as atividades antropogênicas através dos impactos do desmatamento e das emissões de queimadas. Esperamos que essas atividades integradas forneçam novos insights sobre processos importantes que regulam a química atmosférica tropical, a física das nuvens, o clima sobre florestas tropicais e o funcionamento integrado do ecossistema amazônico. (AU)

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