Estudo da contaminação das águas subterrâneas através dos rejeitos provenientes de curtimento de couro

• Processo: 95/04918-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de março de 1996
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 1998
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Annkarin Aurélia Kimmelmann e Silva
• Beneficiário: Annkarin Aurélia Kimmelmann e Silva
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Efluentes industriais Poluição da água Águas subterrâneas Aquífero Bauru Processamento do couro Curtume Isótopos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aguas Subterraneas | Aquifero Bauru | Contaminacao | Isotopos Ambientais | Lodo Do Curtume | Zona Nao Saturada

Resumo

A problemática da poluição e da contaminação das águas subterrâneas através do rejeito proveniente do curtimento de couro é importante como campo de pesquisa na Região Oeste do Estado de São Paulo. O setor coureiro-calçadista apresenta elevada importância econômica nesta região, principalmente no Município de Presidente Prudente. Neste município, os curtumes constituem-se nas instalações industriais de maior porte dentre todas. Produzem um rejeito ou lodo residual portador de elementos químicos tóxicos, cromo total, cromo tri e hexavalente, sulfetos e nitrato, numa quantidade tal que, do % ponto de vista de contaminação da água subterrânea, é digna de preocupação. Pelos motivos acima resumidos, é fundamental a orientação criteriosa sobre a escolha do sítio de deposição destes rejeitos. A observação do comportamento destas substâncias consideradas como tóxicas na recarga de aquíferos na região de Presidente Prudente deve levar em conta ainda a vulnerabilidade do Sistema Aquífero Bauru, o qual tem sido crescentemente solicitado na região, para fins diversos de abastecimento de água. O aproveitamento desta reserva de água subterrânea é especialmente vulnerável, porque a exploração é concentrada no aquífero da Formação Adamantina, que se comporta como aquífero livre. (AU)