Regulação da secreção de insulina nos diferentes ácidos graxos

• Processo: 97/03320-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 1999
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Angelo Rafael Carpinelli
• Beneficiário: Angelo Rafael Carpinelli
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Secreção de insulina Ilhotas pancreáticas Ácidos graxos Glicose
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acidos Graxos | Ilhotas Isoladas | Secrecao De Insulina

Resumo

A glicose e outras substâncias metabolizáveis como aminoácidos e ácidos graxos são capazes de desencadear a secreção de insulina através da produção de sinais provenientes do seu metabolismo. Em relação ao papel dos ácidos graxos nesse fenômeno, a análise dos dados atualmente disponíveis, embora muitas vezes contraditórios, sugere que existem vários mecanismos pelos quais eles podem estimular a secreção de insulina: a) incorporação direta em fosfolípides de membrana; b) dessaturação e alongamento da cadeia com posterior incorporação em fosfolípides de membrana; c) oxidação e concomitante geração de metabólitos energéticos. Dados preliminares obtidos em nosso laboratório mostram que a secreção de insulina por ilhotas de ratos, isoladas e perfundidas na presença de concentrações basais de glicose (5,6 mM) e ácido linoléico (1 mM) está muito aumentada. Além disso, quando submetemos essas ilhotas a uma sobrecarga de glicose encontramos diminuição (ao invés de aumento) da secreção do hormônio. Neste projeto propomo-nos a avaliar os efeitos de ácidos graxos de cadeia curta (butirato e propionato), média (mirístico e láurico) e longa (linoléico, linolênico, palmítico e oléico) sobre a funcionalidade de ilhotas isoladas na ausência e na presença de concentrações crescentes de glicose (5,6, 8,3 e 11,1 mM). Estudaremos também a resposta insulino-secretória a uma sobrecarga de glicose sobre ilhotas isoladas expostas, por tempos diferentes (de 2 a 24 horas), aos diversos ácidos graxos. (AU)