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Glândula pineal e melatonina - estudo de regulações fisiológicas e fisiopatológicas

Processo: 96/04497-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de outubro de 1996 - 31 de maio de 2000
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:Regina Pekelmann Markus
Beneficiário:Regina Pekelmann Markus
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Auxílios(s) vinculado(s):97/04867-4 - Light/dark cycle modulates neuronal presynaptic nicotinic ach receptor in rat hippocampus., AR.EXT
Assunto(s):Melatonina  Inflamação  Glândula pineal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colinoceptores Nicotinicos | Desensibilizacao | Glandula Pineal | Inflamacao Cronica | Melatonina | Purinoceptores

Resumo

Melatonina, o hormônio sintetizado e liberado no período de escuro pela glândula pineal, é uma molécula que sinaliza a fase de escuro do ciclo claro-escuro ambiental tanto em animais de hábito diurno quanto noturno. A melatonina é um importante modulador de diferentes funções do organismo e sincroniza funções biológicas à variação de luz ambiental. A síntese de melatonina é controlada através de uma via polissináptica que inicia-se na retina, passa pelos núcleos supraquiasmáticos, medula espinhal e atinge a pineal via inervação simpática. Estamos estudando três aspectos diferentes da função pineal e/ou ação da melatonina: 1) PURINOCEPTORES E FUNÇÃO PINEAL - Após caracterizar a presença de purinoceptores P2, estamos determinado os segundos mensageiros envolvidos na transdução do sinal e verificando a relevância fisiológica dos mesmos. São utilizadas glândulas ou células em cultura e estão sendo dosados AMPc, GMPc e [Ca]i quando os purinoceptores são estimulados por diferentes agonistas. 2) RITMO DIÁRIO DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA EXPERIMENTAL - Avaliamos a variação temporal do edema de pata e aumento da permeabilidade vascular induzidos por BCG em camundongos controles, pinealectomizados ou adrenalectomizados. As variações de melatonina são acompanhadas por dosagem de 6-sulfatoximelatonina, metabólito urinário da melatonina. No nível celular estão sendo estudados fagocitose, ativação de NO sintase e segundos mensageiros em macrófagos e células endoteliais. Estudo relevante devido à ritmicidade da sintomatologia de patologias inflamatórias crônicas. 3) MODULAÇÃO DE COLINOCEPTORES NICOTÍNICOS NEURONAIS POR MELATONINA - Verificamos previamente que a melatonina interfere no número, subtipo e funcionalidade de colinoceptores localizados em neurônios simpáticos periféricos. No momento avaliamos a possiblidade de que a melatonina module receptores nicotínicos centrais (hipocampo e cerebelo) através de técnicas de liberação de neurotransmissores e binding de receptores. Relevância do estudo prende-se a variações circadianas em aquisição de memória, doença de Alzheimer, etc. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
W.M. ZAGO; R.P. MARKUS. Melatonin modulation of presynaptic nicotinic acetylcholine receptors located on short noradrenergic neurons of the rat vas deferens: a pharmacological characterization. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 32, n. 8, p. 1039-1043, . (96/04497-0)

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