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Microparticulas derivadas de plaquetas: uma via de sinalizacao vascular na sepse grave?

Processo: 02/13007-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de maio de 2003 - 31 de julho de 2006
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Mariano Janiszewski
Beneficiário:Mariano Janiszewski
Instituição Sede: Hospital Israelita Albert Einstein. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Plaquetas sanguíneas  Micropartículas  Sinalização redox  Apoptose  Sepse 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apoptose | Microparticulas | Plaquetas | Sepse | Sinalizacao Redox

Resumo

Sepse pode ser vista como uma desregulação patológica do sistema imune em resposta a uma infecção. Sua principal característica é uma secreção descontrolada de mediadores pró-inflamatórios e de citosinas antiinflamatórias, que em última análise resulta em disfunção vascular grave e falência de órgãos e sistemas (1,2). Apesar de todos os avanços técnico-científicos, sepse grave é causa mortis mais freqüente que o infarto do miocárdio (3,4), o que é surpreendente, considerando-se a importância relativamente menor com que essa síndrome é tratada. Células vasculares são extremamente relevantes na sepse, não apenas por serem o primeiro alvo da lesão (5), mas por responderem ativamente na reação para reparação e contribuírem ativamente para o desencadeamento da resposta inflamatória e imunológica (6). Espécies reativas de oxigênio (EROs) têm reconhecido potencial em causar lesão vascular (7). Além disso, têm-se atribuído às mesmas papel fundamental de sinalização tanto em situações fisiológicas quanto patológicas (8,9). Células endoteliais, musculares lisas e adventícias geram EROs em resposta a estímulos mecânicos, endócrinos e imunológicos. Entretanto, não está clara a participação de EROs na sinalização vascular de fenômenos associadas à sepse. Diversos tipos de células liberam micropartículas (vesículas derivadas de membrana plasmática ou de organelas), tipicamente após ativação ou durante apoptose (10,11). No plasma humano essas partículas, presentes em baixas quantidades, são derivadas de plaquetas na sua maioria (12). Entretanto, em situações pró-trombóticas, como na doença coronariana (13), sepse e trauma grave (14), ocorre aumento significativo de sua concentração. Essas partículas derivadas de plaquetas carregam grande quantidade de proteínas pró-coagulantes (15) e, também, uma atividade pró-inflamatória significativa, com a capacidade de ativar neutrófilos, monócitos e células endoteliais (16). São pouco compreendidos, no entanto, os efeitos vasculares derivados das interações celulares com essas micropartículas. Estudos anteriores mostram que plaquetas geram EROs e que esses modificam sua atividade. As vias geradoras conhecidas envolvem ciclooxigenase, lipooxigenase e alguns dados sugerem a presença de uma NADPH oxidase semelhante à de neutrófilos (17,18). Não se sabe, porém, se micropartículas derivadas de plaquetas são capazes de gerar EROs. Nesse projeto pretendemos investigar inicialmente se há liberação de micropartículas no choque séptico, assim como várias de suas características: sua origem, seus efeitos funcionais sobre células vasculares, aspectos estruturais e efeitos sobre vias de sinalização celular, particularmente as vias redox envolvendo EROs. (AU)

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