Transtorno do deficit de atencao hiperatividade e o funcionamento familiar.

• Processo: 06/00680-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Vigência: 01 de agosto de 2006 - 31 de julho de 2008
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Sérgio Baxter Andreoli
• Beneficiário: Sérgio Baxter Andreoli
• Instituição Sede: Departamento de Psiquiatria. Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Crianças Desenvolvimento Família Saúde mental
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Crianca | Desenvolvimento | Familia | Psicologia | Saude Mental | Terapia familiar sistêmica

Resumo

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H) é um dos transtornos mentais mais comuns na infância e adolescência levando a uma série de problemas escolares e sociais. Considerando que a estrutura e o funcionamento da família influenciam o surgimento de sintomas ou a sua perpetuação, nosso objetivo é estudar a relação entre a estrutura familiar e o desenvolvimento e manutenção dos sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção-Hiperatividade. Método: caso-controle com amostra pareada realizado com 10 famílias de crianças (7 a 12 anos) que freqüentam ambulatório especializado por apresentarem Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) e 10 famílias de crianças que não apresentarem o déficit. Estas, identificadas nas escolas e salas de aula das crianças com déficit. Para o diagnóstico de TDAH as crianças serão examinadas com testes neuropsicológicos na sua capacidade de atenção (Conners Continuous Performance Test), flexibilidade mental (Wisconsin Card Sorting Test-WCST), memória operacional (Teste Dígitos, Teste Blocos de Corsi) e capacidade intelectual e habilidades específicas (WISC –III). Avaliado o seu comportamento (Escala de avaliação do Comportamento Infantil para o Professor). A avaliação do funcionamento familiar será feita por meio da Entrevista Familiar Estruturada, nas seguintes dimensões: comunicação, regras, papéis, liderança, conflitos, manifestação da agressividade, afeição física, interação conjugal, individualização e integração. Cada uma destas, é avaliada em escalas de 7 pontos que representam o grau de estruturação da família. Análise: as diferenças entre as médias de estruturação da família nos grupos com e sem TDAH será testada como o teste t-student para amostras pareadas (nível de significância menor do que 5%). (AU)