Auxílio à pesquisa 06/01726-1 - Cuidados de enfermagem, Cuidado da criança - BV FAPESP
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Estudo das condições crônicas na infância: subsídios para o cuidado de enfermagem

Processo: 06/01726-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Pediátrica
Pesquisador responsável:Regina Aparecida Garcia de Lima
Beneficiário:Regina Aparecida Garcia de Lima
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Cuidados de enfermagem  Cuidado da criança  Doença crônica  Adolescentes  Criança hospitalizada 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adolescentes | Condicoes Cronicas | Criancas | Enfermagem Pediatrica | Criança Hospitalizada

Resumo

As mudanças no perfil de morbi-mortalidade da população infanto-juvenil com o aumento das condições crônicas, impõem alterações no conteúdo da agenda nacional de saúde pública e necessitam de formas de abordagem distintas das que têm sido propostas pelas políticas assistenciais do setor. Nesse sentido, o conjunto de explicações encontrado na literatura nacional é, ainda, insuficiente para a compreensão do cuidado de saúde nas condições crônicas que ora vem se delineado com, por exemplo, participação da família e sua reorganização frente à condição crônica; produção de cuidados não apenas em instituições hospitalares, mas também em ambulatórios, unidades básicas de saúde, redes de apoio e domicílio; intervenções que ampliam o processo diagnóstico e terapêutico procurando atender as singularidades e especificidade da tríade criança, adolescente e família; assistência não mais esporádica e tangencial mas com gerenciamento e seguimento de longa duração; valorização da cidadania e defesa da qualidade de vida. Essas dimensões do cuidado à criança e ao adolescente estão contempladas no relatório da OMS sobre cuidados inovadores para condições crônicas. Para a OMS, condições crônicas abarcam agravos que aparentemente poderiam não ter nenhuma relação entre si, tais como: doenças não transmissíveis; doenças transmissíveis, distúrbios mentais e incapacidades estruturais. O ponto comum entre esses agravos é que eles requerem gerenciamento contínuo por período de anos ou décadas. A existência de uma condição crônica em crianças ou adolescentes afeta toda a família. Observa-se que as pesquisas sobre doença crônica produzidas por enfermeiras, apóiam-se quase exclusivamente no modelo biomédico de investigação. Todavia, essa tendência vem sendo ampliada com a utilização de diferentes abordagens (fenomenológica, antropológica, psicológica, interacional); diversidade de enfermidades (câncer, diabetes, fibrose cística, artrite reumatóide infantil, doenças renais); aspectos particulares da doença (dor, progressividade); respostas à doença (enfrentamento, gerenciamento, incerteza) e conseqüências sociais da doença (estigma e qualidade de vida). O objetivo geral desse projeto é estudar as condições crônicas em crianças e adolescentes para construir saberes que possibilitem organizar práticas ampliadas de cuidado. Propomos a organização dos objetivos específicos em três temas: a produção de cuidados (objetivos nº 2, 4, 8 e 9); a participação da família (objetivos nº 1, 5 , 6 e 7) e qualidade de vida (objetivo nº 3). Utilizaremos categorias analíticas discutidas no Grupo de Estudos em Saúde da Criança e do Adolescente tais como: tecnologia, cuidado e família. Como as abordagens qualitativas e quantitativas não são excludentes utilizaremos para coleta de dados: fonte secundária, observação e entrevista, de forma isolada ou associada. Para a discussão, utilizaremos a hermenêutica quando for necessário situar os fenômenos numa perspectiva histórica, com os seus protagonistas e instituições. As análises temáticas serão úteis para identificar valores, juízos e as particularidades dos sujeitos dentro de uma abordagem mais compreensiva. Por se tratar de pesquisas que envolvem seres humanos, seguiremos as recomendações da Resolução 196/96 do CNS. Os resultados poderão contribuir para ampliar a compreensão das condições crônicas de crianças e adolescentes e de suas famílias. (AU)

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