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Estudo de eficacia e seguranca do cloreto de manganes na ressonancia magnetica cardiaca em humanos.

Processo: 06/02641-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2006 - 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Juliano de Lara Fernandes
Beneficiário:Juliano de Lara Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ressonância magnética  Doença da artéria coronariana  Cardiologia  Aterosclerose  Perfusão 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aterosclerose | Cloreto De Manganes | Doenca Arterial Coronaria | Perfusao | Ressonancia Magnetica | Cardiologia

Resumo

A ressonância magnética cardiovascular é hoje um dos métodos de maior acurácia na avaliação da doença arterial coronária. Atualmente, utiliza-se o contraste gadolíneo para se realizar a pesquisa de isquemia e detecção de áreas de infarto no miocárdio. Entretanto, a meia-vida do gadolíneo no miocárdio é relativamente curta, fazendo com que seja necessário se reduzir o tempo de aquisição e qualidade das imagens obtidas. O cloreto de manganês é uma substância paramagnética cuja característica principal é se concentrar no meio intracelular, com maior tempo de retenção no miocárdio, permitindo uma janela mais longa para aquisição das imagens com conseqüente melhora da resolução temporal e espacial. Este contraste já foi utilizado em diversas situações experimentais em animais com alta eficácia na delimitação de áreas infartadas e isquêmicas com um bom perfil de segurança. Neste trabalho, propomos testar a eficácia e segurança do cloreto de manganês em humanos. Para isto, serão selecionados 15 indivíduos com idade entre 18 e 60 anos, sem antecedentes de doenças cardiovasculares prévias, sendo divididos em três grupos. Todos os indivíduos serão submetidos inicialmente a um exame de ressonância cardiovascular onde será avaliada a função ventricular e imagens de medida da intensidade do sinal antes da infusão do contraste. Após isso, será realizada a infusão de cloreto de manganês por 2 minutos em diferentes doses totais: grupo 1 (n=5), 5 umol/kg; grupo 2 (n=5), 10 umol/kg; grupo 3 (n=5), 15 umol/kg. Durante a infusão os pacientes terão sua pressão monitorizada e eletrocardiograma contínuo. Após o término da infusão, os pacientes novamente realizarão um exame de ressonância magnética cardiovascular onde serão realizadas as mesmas avaliações pré-contraste. Os desfechos primários do estudo serão as comparações de variáveis pré e pós a infusão do contraste: alteração da pressão arterial, freqüência cardíaca, intervalos átrio-ventricular e QT do eletrocardiograma, fração de ejeção ventricular e intensidade do sinal da parede ventricular. Também serão monitorizados quaisquer outros sintomas relatados pelos pacientes durante a infusão do fármaco. Os resultados esperados neste protocolo são de que o cloreto de manganês nas doses sugeridas tem bom perfil de segurança, com eficácia crescente nas doses utilizadas. A partir deste estudo, será determinado qual a dose ideal do medicamento com melhor balanço entre eficácia/segurança para um novo protocolo visando a pesquisa de isquemia e viabilidade em pacientes com doença coronária. (AU)

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