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Cinemática ventilatória e ajustes cardiocirculatórios ao exercício antes e após broncodilatação farmacológica em pacientes com DPOC moderada a grave: influência moderadora da hiperinsuflação dinâmica e da limitação ao fluxo aéreo expiratório

Processo: 06/06529-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2007 - 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:José Alberto Neder Serafini
Beneficiário:José Alberto Neder Serafini
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pneumologia  Doença pulmonar obstrutiva crônica  Mecânica respiratória  Broncodilatadores  Hemodinâmica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Débito Cardíaco | Dispnéia | Dpoc | Exercício | Mecânica Respiratória | Volumes Pulmonares | Pneumologia

Resumo

A limitação ao fluxo aéreo expiratório (LFE) e a hiperinsuflação dinâmica (HD) foram tradicionalmente considerados como fatores críticos na indução da dispnéia e da intolerância ao exercício na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Entretanto, há marcada heterogeneidade na presença e na cinética de tais anormalidades durante o esforço físico que, por sua vez, podem estar associadas com repercussões hemodinâmicas distintas. Logo, uma determinada modificação dos volumes pulmonares operantes pode se dever ao recrutamento de diferentes compartimentos torácicos. A geração de pressões abdominais expiratórias superiores às necessárias para a geração de fluxo é particularmente deletéria do ponto de vista hemodinâmico, especialmente se associadas com um prolongamento do tempo expiratório. Portanto, variações inter-individuais na melhora da tolerância ao esforço após o uso de broncodilatador inalatório (BD) poderiam estar relacionadas com comportamentos mecânico-ventilatórios específicos no exercício, com repercussões variáveis na resposta hemodinâmica central e na oxigenação da musculatura esquelética apendicular. Objetivo Principal: Investigar, pré- e pós-BD, os comportamentos cinéticos de exercício do binômio LFE-HD e dos compartimentos torácicos, relacionando-os às respostas hemodinâmicas centrais e periféricas em pacientes com DPOC moderada à grave que apresentem ou não LFE no repouso. Desenho do Estudo: Estudo prospectivo, transversal, controlado e cruzado. Material: 30 pacientes estáveis não-hipoxêmicos (sem uso ou indicação de oxigenoterapia crônica domiciliar no repouso ou exercício), com obstrução ao fluxo aéreo moderada à acentuada (VEF1 pós-BD entre 30 e 60% do previsto) apresentando (N=10) ou não (N= 20) LFE no repouso.Métodos: Os participantes serão inicialmente submetidos a um teste cardiopulmonar incremental em cicloergômetro. Subsequentemente, em dias separados, realizarão 2 testes de carga constante à 70 % da carga máxima (após broncodilatador ou placebo) obtendo-se: (i)os volumes pulmonares operantes e dos compartimentos torácicos, respiração-por-respiração (pletismografia optoeletrônica ou POE), (ii)a presença e extensão da LFE (pressão expiratória negativa), (iii) o trabalho ventilatório, pela integração dos sinais de volume (provenientes da POE), fluxo (pneumotacografia) e pressões gastro-esofágicas,(iv)as tensões gasosas no sangue arterializado e (v) escores contínuos de dispnéia (escala de Borg). Adicionalmente, as repercussões hemodinâmicas centrais e periféricas serão quantificadas por:(vi) cardioimpedância transtorácica e (vii) grau de de oxigenação da muscular esquelética periférica (near infrared spectroscopy), respectivamente. Importância do Estudo: O presente estudo testará hipótese original fundamentada numa abordagem integrada da intolerância ao esforço e da resposta funcional aos broncodilatadores na DPOC. A confirmação das premissas de investigação trará substancial mudança nos paradigmas vigentes acerca das interações cardiorrespiratórias no exercício dinâmico vis a vis a demonstração seminal da influência moduladora dos ajustes mecânico-ventilatórios nas respostas hemodinâmicas centrais e periféricas. Tais dados trarão avanços no estado atual do conhecimento acerca da fisiopatologia do exercício na DPOC, com implicações práticas no manuseio clínico desta população de pacientes. (AU)

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