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Pesquisa de genes para enterotoxinas de Staphylococcus aureus e sua quantificação no leite de tanque de rebanhos bovinos

Processo: 07/00680-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2007 - 28 de fevereiro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Helio Langoni
Beneficiário:Helio Langoni
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Mastite animal  Staphylococcus aureus  Enterotoxinas  Reação em cadeia por polimerase (PCR)  Leite  Bovinos leiteiros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovino | enterotoxinas | mastite | Pcr | Staphylococcus aureus | Mastite Bovina

Resumo

A mastite é a afecção mais importante nos rebanhos leiteiros, pela alta prevalência, prejuízos ligados à diminuição da produção, e comprometimento funcional da glândula mamária. Constitui-se em ameaça à saúde pública pelo risco de transmissão de patógenos ao homem. O seu principal agente é o Staphylococcus aureus. Tem grande importância em saúde pública pela produção de enterotoxinas, termoresistentes, resistindo à pasteurização e ultrapasteurização, favorecendo a sua permanência no leite e derivados. A biologia molecular na detecção e caracterização de bactérias tornou-se uma alternativa viável aos métodos tradicionais de isolamento para o diagnóstico microbiológico, destacando-se pelo maior poder de tipificação e discriminação, maior rapidez, bom limite de detecção, maior seletividade e especificidade. Serão coletadas 100 amostras de tanques de rebanhos sabidamente infectados por Staphylococcus aureus, que serão cultivadas em Agar Baird Parker para contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) e Agar sangue, e posterior identificação bioquímica. Em seguida, deste leite será detectado genotipicamente os Staphylococcus aureus e os genes codificadores de enterotoxinas, e a detecção de quantificação das enterotoxinas A, B, C e D. Após essas detecções as amostras serão divididas em duas alíquotas. Uma será refrigerada e a outra, paralelamente, mantida a 25ºC, em estufa controlada, por cinco horas. Ambas serão submetidas novamente às detecções realizadas anteriormente para comparação dos resultados. O presente estudo tem como objetivos avaliar a sensibilidade e especificidade da técnica de reação em cadeia pela polimerase (PCR) com exames microbiológicos na identificação de Staphylococcus aureus no leite do tanque. Os resultados obtidos fornecerão dados importantes para a padronização do uso da PCR e RPLA diretamente no leite, sem a necessidade do isolamento microbiológico para a detecção da bactéria e suas toxinas. Além disso, serão determinados os riscos à saúde pública com o crescimento de Staphylococcus aureus enterotoxigênico em leite estocado a campo sob más condições de refrigeração. (AU)

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