Avaliação da atividade antimicrobiana e da biocompatibilidade de uma pasta medicamentosa constituída a base de hidróxido de cálcio e óleo de Pterodon emarginatus Vogel

• Processo: 07/02558-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Vigência: 01 de agosto de 2007 - 31 de julho de 2009
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
• Pesquisador responsável: Luciana Assirati Casemiro
• Beneficiário: Luciana Assirati Casemiro
• Instituição Sede: Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade de Franca (UNIFRAN). Franca , SP, Brasil
• Assunto(s): Óleos vegetais Hidróxido de cálcio Anti-infecciosos Anti-inflamatórios Teste de biocompatibilidade Polpa dentária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atividade antimicrobiana | biocompatibilidade | Materiais odontológicos | Pasta medicamentosa | plantas medicinais | Pterodon Emarginatus Vogel | Materiais Odontológicos

Resumo

O Brasil possui uma das maiores diversidades de espécies vegetais do planeta. Dessas plantas, podem ser extraídos princípios ativos com atividade terapêutica. Pterodon emarginatus Vogel ou sucupira branca é uma planta nativa do cerrado brasileiro que apresenta propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias, entre outras. Em Odontologia, o óleo dessa planta poderia ser utilizado como veículo para pastas medicamentosas para uso em Endodontia, em associação com hidróxido de cálcio p. a. No interior do canal radicular, o óleo de Pterodon emarginatus Vogel poderia colaborar com sua desinfecção; em contato com o tecido pulpar, auxiliar a recuperação do mesmo e a formação de ponte de dentina. O objetivo desse trabalho é avaliar a atividade antimicrobiana de pastas medicamentosas à base de hidróxido de cálcio p. a. e de um veículo (óleo de Pterodon emarginatus Vogel ou polietilenoglicol), bem como de seus componentes individuais, frente à microrganismos presentes no canal radicular. A biocompatibilidade dessas pastas medicamentosas também será avaliada. A atividade antimicrobiana será avaliada por meio de duas técnicas, Difusão em Ágar e Concentração Inibitória Mínima, frente a cepas padrão e isolados clínicos de microrganismos aeróbios, microaerófilos, anaeróbios facultativos e anaeróbios. A biocompatibilidade será avaliada por meio de testes secundários (implantação subcutânea em ratos) e testes de aplicação (irritação pulpar em cães). No primeiro, os resultados serão classificados quanto à severidade da reação inflamatória e quantificados em relação aos eventos presentes nas áreas pré-determinadas. No último, os tecidos serão submetidos à análise histopatológica e observados o diâmetro da exposição dos dentes experimentais, a deposição de ponte dentinária e a presença de bactérias. Os resultados serão submetidos à análise estatística. (AU)