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A matriz e realmente inospita? uso por pequenos mamiferos de uma paisagem fragmentada na mata atlantica.

Processo: 07/56410-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de março de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Paulo Inácio de Knegt López de Prado
Beneficiário:Paulo Inácio de Knegt López de Prado
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Paisagem  Fragmentação  Pequenos mamíferos  Mata Atlântica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fragmentacao | Mata Atlantica | Matriz Da Paisagem | Paisagem | Pequenos Mamiferos

Resumo

A matriz nas paisagens fragmentadas tem sido considerada homogênea e inóspita. Essa concepção vem sendo relativizada, mas é preciso ter inventários das comunidades que habitam ou usam a matriz, ainda pobremente conhecidas. Propomos um levantamento padronizado em fragmentos florestais e matriz adjacente em uma paisagem intensamente fragmentada de Mala Atlântica. Escolhemos pequenos mamíferos por sua grande vulnerabilidade à fragmentação. Levantamento preliminar na área indica que algumas espécies de fato só ocorrem em fragmentos, mas há discrepâncias importantes em relação aos poucos dados já publicados. Espécies tidas como restritas à floresta foram capturadas em pastagens, bem como o contrário. Espécie consideradas raras e especialistas foram registradas, em uma paisagem fortemente fragmentada. Assim, o objetivo dessa proposta é caracterizar a diferenças entre fragmentos de mata e matriz de pastos quanto a composição e abundância de pequenos mamíferos, em uma paisagem severamente fragmentada. O estudo será realizado em São Luiz do Paraitinga, na Serra do Mar paulista, entre nov/06 e abril/07, em uma área em que a cobertura florestal está reduzida a pequenos fragmentos de mata secundária, que cobrem 11% da paisagem. Usaremos a mesma metodologia em seis fragmentos de floresta ombrófila secundária selecionados ao acaso e em seis pastagens adjacentes. Cada fragmento e matriz amostrados terão duas unidades de amostragem, constituídas por armadilhas de queda. As espécies capturadas serão classificadas em relação a sua distribuição e locomoção. A freqüência de utilização dos diferentes ambientes (fragmento x matriz) será estimada pelo número de capturas das espécies e dos indivíduos. A áreas de matriz e de mata serão comparadas quanto à abundância de cada espécie, grupo funcional, e composição geral da comunidade. (AU)

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