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Defensinas em serpentes: atividade antibiótica e análise genômica comparativa

Processo: 10/08580-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2010 - 31 de janeiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Nancy Oguiura
Beneficiário:Nancy Oguiura
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/01565-9 - Interação de B-defensinas de serpentes com membranas artificiais, BP.TT
Assunto(s):Toxinas em animal  Venenos de origem animal  Serpentes  Bothrops  Polimorfismo genético  Defensinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:defensinas | Evolução | Polimorfismo | Serpentes | veneno | Toxinas

Resumo

Este projeto dá seguimento a trabalhos desenvolvidos pelo grupo (FAPESP 1999/02675-6, 2004/09664-0, 2008/55469-5). Como resultados: descrevemos os genes da crotamina e do crotasin, relacionamos a concentração da crotamina no veneno com o seu número de cópias gênicas, assim como analisamos a atividade antibiótica da crotamina. A crotamina é uma miotoxina do veneno da cascavel Crotalus durissus terrificus e o crotasin é um gene expresso principalmente no fígado e baço. Ambos possuem estrutura beta-defensina, peptídeos que possuem atividade antimicrobiana. Várias defensinas de vertebrados foram descobertas utilizando o PCR, pois elas apresentam sequências conservadas para o peptídeo sinal e a região 3'- não traduzidas (3'-UTR), apesar da grande variação da sequência aminoacídica da defensina madura. Esta característica também foi observada nas sequências nucleotídicas da crotamina e do crotasin. A descrição de novos genes de defensinas em serpentes, assim como a sua validação através de testes de atividade antibiótica, são importantes na análise genômica comparativa. Dessa maneira, podemos analisar os genes num contexto evolutivo e também, se essas sequências podem ser utilizadas para filogenia das serpentes. Para a implantação dos testes de atividade antibiótica em nosso laboratório, utilizaremos o crotasin recombinante como modelo. Além do estudo dos genes de defensinas no gênero Bothrops, será também analisado o polimorfismo de veneno em outras espécies, tais como B. atrox utilizando gel bidimensional e "Western blotting" para os principais componentes, as metalo- e serino-proteases. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
OGUIURA, N.; KAPRONEZAI, J.; RIBEIRO, T.; ROCHA, M. M. T.; MEDEIROS, C. R.; MARCELINO, J. R.; PREZOTO, B. C.. An alternative micromethod to access the procoagulant activity of Bothrops jararaca venom and the efficacy of antivenom. Toxicon, v. 90, p. 148-154, . (10/08580-8)
CORREA, POLIANA G.; OGUIURA, NANCY. Phylogenetic analysis of beta-defensin-like genes of Bothrops, Crotalus and Lachesis snakes. Toxicon, v. 69, n. SI, p. 65-74, . (10/08580-8)

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