Auxílio à pesquisa 10/06242-8 - Pediatria, Unidades de terapia intensiva pediátrica - BV FAPESP
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Posição prona associada à ventilação oscilatória de alta frequência e ventilação mecânica convencional protetora em modelo de SDRA induzida em coelhos

Processo: 10/06242-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:José Roberto Fioretto
Beneficiário:José Roberto Fioretto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Lucia do Anjos Ferreira ; Cilmery Suemi Kurokawa
Assunto(s):Pediatria  Unidades de terapia intensiva pediátrica  Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido  Respiração artificial  Ventilação de alta frequência  Estresse oxidativo  Lesão pulmonar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | Inflamação | Posição Prona | Sindrome do Desconforto Respiratório Agudo | ventilação mecânica protetora | ventilação oscilatória de alta frequencia | Medicina Intensiva Pediátriva

Resumo

A ventilação mecânica (VM) é método de tratamento de suporte essencial na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Há dois métodos ventilatórios de proteção pulmonar utilizados, a ventilação mecânica convencional protetora (VMC) e, mais recentemente, a ventilação oscilatória de alta freqüência (VAF). A VAF é método ventilatório que utiliza volume corrente mais baixo que o volume do espaço morto anatômico, com frequência bem acima da fisiológica, evitando as elevadas pressões e volumes alveolares típicos da VMC. Em decorrência da alta mortalidade observada na SDRA, outras estratégias terapêuticas, adicionais à VM, vêm sendo desenvolvidas, com destaque para a posição prona. A posição prona pode melhorar as trocas gasosas por várias razões: 1) redistribuição da ventilação para áreas pulmonares dorsais melhor perfundidas, com melhora da relação ventilação/perfusão nestas regiões; 2) homogeneização da distribuição do volume corrente; 3) recrutamento alveolar; 4) redirecionamento de forças compressivas exercidas pelo peso do coração sobre os pulmões e 5) facilitação da remoção de secreções. Considerando as características protetoras da VAF e a capacidade de redistribuição da ventilação para áreas pulmonares melhor perfundidas, assim como o potencial de recrutamento da posição prona, nossa hipótese é que a somatória de efeitos benéficos da VAF e da posição prona determina melhora mais acentuada da oxigenação, lesão histopatológica mais homogênea e de menor intensidade e atenua a lesão pulmonar tecidual oxidativa e inflamatória quando comparada com VAF isolada e com a VMC protetora associada ou não a posição prona. Objetivos: O objetivo do estudo será investigar o efeito da posição prona associada à VAF e à VMC protetora sobre a oxigenação, inflamação, histologia e dano oxidativo pulmonar, comparando-o com a posição supina, nos mesmos modos ventilatórios, em modelo experimental de SDRA induzida em coelhos. Os desfechos serão índices fisiopatológicos de lesão pulmonar aguda: oxigenação e trocas gasosas; histologia e dano oxidativo do tecido pulmonar; nível sérico e em lavado broncoalveolar de TNF-alfa e IL-6, contagem de polimorfonucleares no fluido do lavado pulmonar e expressão de mRNA para IL-6 e TNF-alfa por meio da reação em cadeia de polimerase em tempo real (PCR real time). Métodos: Oitenta coelhos serão instrumentados e escolhidos ao acaso para compor 6 grupos experimentais: 1) Animais sadios instrumentados submetidos à VMC protetora (controle - GC; n=15); 2) Animais com SDRA submetidos à VMC protetora em posição supina (VMS; n=15); 3) Animais com SRDA submetidos à VMC protetora em posição prona (VMP; n=15); 4) Animais com SDRA submetidos à VAF em posição supina (VAFS; n=15); 5) Animais com SDRA submetidos à VAF em posição prona (VAFP; n=15) e 6) Animais sadios não instrumentados (sadio - GS; n=5). A lesão pulmonar aguda será induzida por meio de lavagens sucessivas do pulmão com soro fisiológico aquecido a 37oC - 38oC em alíquotas de 30 mL/Kg, a uma pressão máxima de 30 cmH2O. Os animais permanecerão sob ventilação mecânica por período de quatro horas, sendo rigorosamente monitorados do ponto de vista ventilatório e hemodinâmico durante todo este tempo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
JOSE ROBERTO FIORETTO; RAFAELLE BATISTELLA PIRES; SUSIANE OLIVEIRA KLEFENS; CILMERY SUEMI KUROKAWA; MARIO FERREIRA CARPI; ROSSANO CÉSAR BONATTO; MARCOS AURÉLIO MORAES; CARLOS FERNANDO RONCHI. Lesão inflamatória pulmonar em coelhos: efeitos da ventilação oscilatória de alta frequência em posição prona. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 45, n. 5, . (10/06242-8)
JOSÉ ROBERTO FIORETTO; SUSIANE OLIVEIRA KLEFENS; RAFAELLE FERNANDES PIRES; CILMERY SUEMI KUROKAWA; MARIO FERREIRA CARPI; ROSSANO CÉSAR BONATTO; MARCOS AURÉLIO MORAES; CARLOS FERNANDO RONCHI. Comparação entre ventilação mecânica convencional protetora e ventilação oscilatória de alta frequência associada à posição prona. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 29, n. 4, p. 427-435, . (10/06242-8)

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