Auxílio à pesquisa 09/52794-5 - Toxicologia ocupacional, Cianetos - BV FAPESP
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Avaliação do grau de exposição de trabalhadores de casas-de-farinha ao cianeto proveniente da mandioca, Manihot esculenta, Crantz no município de Arapiraca, AL

Processo: 09/52794-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Elizabeth de Souza Nascimento
Beneficiário:Elizabeth de Souza Nascimento
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicologia ocupacional  Cianetos  Processamento de alimentos  Farinhas  Mandioca  Saúde do trabalhador 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acido Cianidrico | Casas-De-Farinha | Cianeto | Exposicao | Mandioca | Toxicologia Ocupacional

Resumo

As mandiocas utilizadas na produção de farinha contêm elevadas concentrações de glicosídeos cianogênicos (compostos que liberam ácido cianídrico altamente tóxico), o que pode representar uma ameaça para os trabalhadores envolvidos no processamento da mandioca. O processamento da mandioca inicia-se com o descascamento da raiz seguido das etapas de ralação, prensagem (geração de efluente líquido), nova ralação, secagem e peneiração. O resultado final do processo é a obtenção de uma farinha com baixas concentrações de glícosídeo. Durante o processo de ralação, os glicosídeos cianogênicos sofrem degradação devido à ruptura da estrutura celular da raiz ocorrendo liberação de ácido cianídrico, o qual apresenta alta volatilidade. Conseqüentemente na etapa de secagem a massa ralada perde a maior parte da sua toxicidade por volatilização do princípio tóxico. Diante destas informações, a possibilidade de exposição, de trabalhadores de casas de farinha, ao ácido cianídrico deve ser levada em consideração. Na maior parte do nordeste brasileiro a farinha de mandioca é produzida de forma artesanal em unidades fabris denominadas casas-de-farinha, as quais ao longo dos séculos absorveram pouca tecnologia. Na maioria dessas instalações, pouca atenção é dada aos critérios de higiene e salubridade, o que pode aumentar o risco de intoxicação. O presente estudo visa avaliar a exposição ocupacional de trabalhadores de casas-de-farinha ao cianeto proveniente da mandioca através da determinação das concentrações atmosféricas de HCN no ambiente de trabalho, assim como, do seu principal indicador biológico de exposição, o tiocianato urinário. Uma vez avaliada a exposição, será possível estabelecer o risco ao qual estes trabalhadores estão expostos e sugerir formas de minimizá-lo. (AU)

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