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Avaliação do uso de inibidores da DPP-4 na função cardiovascular e na neuropatia periférica de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2.

Processo: 09/13904-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2010 - 30 de junho de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maria Elizabeth Rossi da Silva
Beneficiário:Maria Elizabeth Rossi da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 2  Tratamento farmacológico  Função cardiovascular  Neuropatias periféricas  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus tipo 2 | função cardiovascular | Inibidores da DPP-4 | neuropatia periférica | sitagliptina | Tratamento medicamentoso | Endocrinologia

Resumo

Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) caracteriza-se por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção e ação da insulina e do aumento da secreção de glucagon, associados à resistência à insulina, progressiva falência das células beta e diminuição da secreção hormonal. Entre as intervenções para preservar as células beta estão o controle glicêmico rigoroso com a insulinoterapia e o uso de drogas anti-apoptóticas como as tiazolidinedionas, os análogos do peptídeo glucagon-símile (GLP-1) e os inibidores da enzima dipeptidil-peptidase-4 (DPP-4). O GLP-1 aumenta a biossíntese e a secreção de insulina na presença de glicose, inibe a secreção de glucagon, estimula a neogênese das células beta e sua proliferação e inibe a apoptose. É metabolizado pela enzima proteolítica DPP-4, cuja inibição impede a sua degradação.Estudos in vitro e in vivo (em animais e humanos) sugerem efeitos neurotróficos e cardiovasculares benéficos do GLP-1. Uma relação inversa entre níveis de GLP-1 e grelina parece favorecer a saciedade. Assim, os inibidores da DPP-4, ao aumentarem os níveis de GLP-1 poderiam prover efeitos na cardiopatia, na neuroapatia periférica e na saciedade.Com o objetivo de avaliar eventuais efeitos dos inibidores da DPP-4 na função cardiovascular, na neuropatia periférica e na saciedade, adicionais ao controle glicêmico, vamos comparar 2 grupos de pacientes portadores de DM2 não controlados com o uso de metformina e glibenclamida em 3 ocasiões: antes, 6 e 12 meses após a adição de sitagliptina (100mg/dia) ou insulina NPH ao deitar. Serão avaliados: a)Dados antropométricos: IMC, relação cintura/quadril.b)HbA1c.c)Teste de tolerância à dieta com 500 calorias (60% carboidratos, 20 % de porteínas e gorduras) com dosagens de glicose, peptídeo C, triglicérides, ácidos graxos livres, GLP-1, insulina, glucagon e pró-insulina nos tempos: 0, 30, 60, 120, 180 e 240 minutos.d)Colesterol total e frações, ácido úrico.e)Hemograma, enzimas hepáticas, grelina e leptina.f)Monitorização ambulatorial da pressão arterial.g)Eco-cardiograma com doppler colorido.h)Eletroneuromiografia. (AU)

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