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Estudo biomecânico da conexão implante/pilar protético em implantes dos sistemas hexágono externo, hexágono interno e cone morse

Processo: 08/11549-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Ricardo Faria Ribeiro
Beneficiário:Ricardo Faria Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Implantodontia  Implantes osseointegrados  Biomecânica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecânica | cone morse | Coneexão protética | Hexágono externo | Hexágono interno | implantes dentários | Implantodontia

Resumo

Os implantes osseointegráveis, introduzidos na odontologia na década de 60, passaram no decorrer das últimas décadas por um período de intensa pesquisa e desenvolvimento. Nos sistemas convencionais, o implante é constituído de uma porção intra-óssea, em titânio, e um pilar protético transmucoso, também em titânio, sobre o qual é confeccionado o trabalho protético de opção. Estes dois componentes, nestes sistemas convencionais, são parafusados um ao outro, utilizando-se parafusos de ouro ou de titânio. A interface de contato destes componentes é geralmente uma interface anti-rotacional, na forma de um hexágono, com paredes axiais paralelas, que pode ser externo ou interno em relação à parte intra-óssea do implante. A altura reduzida do hexágono não garante nenhuma estabilidade ao pilar, e as forças oclusais são concentradas no parafuso de fixação. Essa condição leva a um maior risco de afrouxamento ou fratura do parafuso. Existe uma correlação direta entre o desajuste dos hexágonos e afrouxamento da junta; o movimento rotacional do pilar ao redor do hexágono do implante pode causar uma junta parafusada instável. Carregamento mecânico oblíquo em um implante de hexágono externo parece prejudicar a preservação do torque de instalação do pilar. Mesmo assim, a conexão em hexágono externo continua a ser a mais popular nos dias de hoje. Conexões em hexágono interno foram desenvolvidas para aumentar a superfície de contato entre o implante e o pilar, aumentando a estabilidade do pilar. Está demonstrado que os implantes de hexágono interno proporcionam melhor distribuição de forças, comparados aos implantes de hexágono externo. Entretanto, esses implantes também apresentam algum movimento rotacional do pilar ao redor do implante, o que pode resultar em instabilidade da junta. Ocorrências de afrouxamentos de parafusos parecem ser similares em implantes com hexágono interno e externo. A espessura reduzida das paredes em volta do hexágono interno é um problema potencial em relação à resistência à fratura desse implante. Uma proposta alternativa aos sistemas de implantes com conexões em hexágono externo e interno é um sistema onde a interface entre o implante e o pilar protético tem uma conformação cônica, com paredes anguladas. O pilar utilizado para próteses unitárias cimentadas no sistema de implantes com conexão em cone morse pode ser um pilar sólido, com uma porção apical rosqueada, ou um pilar de dois componentes, com um parafuso passante. Para ambos os pilares, a retenção parece ser obtida principalmente por sua porção cônica, sendo que as roscas do parafuso parecem ter pouca contribuição para sua retenção. A boa estabilidade obtida por esse sistema parece proporcionar maior resistência às forças de flexão na interface implante/pilar, para ambos os tipos de pilares. A proposta deste estudo é avaliar as propriedades biomecânicas das conexões implante/pilar protético em implantes dos sistemas hexágono externo (HE), hexágono interno (HI) e cone morse (CM). Para isso, o estudo será dividido em duas fases distintas: serão avaliados os efeitos do carregamento mecânico na perda de torque de pilares protéticos de sistemas de implantes com conexão em hexágono externo, hexágono interno e cone morse. Este carregamento mecânico será realizado em um aparato que simula movimentos mastigatórios, em um período equivalente a 1 ano de função, com uma carga mastigatória de 80N, para análise dos efeitos a longo prazo das forças axiais e oblíquas envolvidas nos movimentos mastigatórios sobre a retenção e a estabilidade destes sistemas; será avaliada a resistência à fratura dos conjuntos implante/pilar protético dos sistemas hexágono externo, hexágono interno e cone morse, quando submetidos à cargas compressivas oblíquas. Os testes serão realizados em uma máquina universal de ensaios, utilizando-se uma célula de carga de 500kgf, com deslocamento de 1mm/min, numa angulação de 45º. (AU)

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