Dinâmica da Floresta Ombrófila Mista alto montana no Parque Estadual de Campos do Jordão - SP

• Processo: 07/54644-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Waldir Mantovani
• Beneficiário: Waldir Mantovani
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Fitossociologia Ecossistemas florestais Dinâmica florestal Araucaria angustifolia Floresta ombrófila densa Campos do Jordão (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Araucaria | Dinamica Florestal | Estrutura Florestal | Fitossociologia | Floresta Ombrofila Mista

Resumo

Este projeto tem por objetivo analisar a dinâmica do componente arbóreo em uma parcela de Floresta Ombrófila Mista no Estado de São Paulo. Será desenvolvido no Parque Estadual de Campos do Jordão, na mesma área em que foi realizado um levantamento fitossociológico em 1988. A compreensão da dinâmica dos ecossistemas florestais é um importante tema de pesquisa atual devido às suas implicações na dinâmica do ciclo de carbono em escala local e em resposta a mudanças climáticas, na conservação da biodiversidade e no manejo de áreas florestadas. O estudo da dinâmica florestal requer observações de longo prazo, e a obtenção de informações em ambientes tropicais é dificultada em função da complexidade florística e estrutural destes ecossistemas associada à longevidade das gerações do componente arbóreo. A utilização de parcelas permanentes é a metodologia mais indicada para estes estudos, pois permite acompanhar as taxas de mudança na composição florística e na estrutura das comunidades e populações observadas. Medidas dos mesmos indivíduos em intervalo de tempo conhecido, ao controlar as variáveis espaço/tempo, permitem a inferência direta sobre processos dinâmicos tais como formação e regeneração de clareiras, recrutamento, incremento e mortalidade. Através da avaliação das estruturas florísticas e de biomassa da comunidade, repartição espacial, longevidade e dinâmica das populações arbóreas presentes, pretende-se avaliar se a comunidade encontra-se em estado de equilíbrio ou não e identificar quais populações estão garantindo sua permanência. (AU)