Avaliação da etapa inicial do sinal insulínico em tecido hepático de ratos tratado...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 09/00086-7 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de junho de 2009 - 31 de maio de 2011 |
Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva |
Pesquisador responsável: | Doris Hissako Sumida |
Beneficiário: | Doris Hissako Sumida |
Instituição-sede: | Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil |
Assunto(s): | Diabetes mellitus Resistência à insulina |
Resumo
Nos últimos anos, tem havido uma redução acentuada nos índices de cárie dentária em diversas regiões do mundo, fato que se tem atribuído à exposição às substâncias fluoretadas, principalmente na forma de água de abastecimento público e dentifrício. Simultaneamente, nota-se a ocorrência do aumento da prevalência de fluorose dentária. Estudo realizado em 25 pacientes (15 a 30 anos de idade) com fluorose endêmica mostrou que 40% destes tinham a tolerância à glicose prejudicada, porém esta anomalia foi revertida com a remoção do excesso do flúor na água consumida. O NaF ocasiona inibição da glicólise, diminuição da secreção de insulina e hiperglicemia. Muitas destas respostas sugerem que o NaF pode ocasionar resistência à insulina. Se isto for confirmado, é recomendável diminuir a concentração de fluoreto nos dentifrícios utilizados principalmente por crianças diabéticas, pois a ingestão de pasta dental contendo flúor pode levar à piora na situação de saúde destas crianças. Sabendo-se que o fluoreto pode alterar o metabolismo de carboidratos, tornou-se fundamental caracterizar o efeito do NaF sobre: 1) o grau de fosforilação em tirosina e serina da pp185 (IRS-1/IRS-2), em tecido sensíveis à insulina; 2) a fluoremia, glicemia e e insulinemia. Para tanto, serão utilizados ratos Wistar (1 mês de idade) castrados. Após 30 dias da castração, os animais serão divididos aleatoriamente em dois grupos: 1) grupo controle (CN), o qual será submetido ao tratamento sem NaF, mas com uma solução de NaCl (9,54 mg/kg p.c.) que contém a mesma quantidade de sódio em relação à do grupo fluoreto de sódio; 2) grupo NaF (FN) que será submetido ao tratamento com NaF (4,0 mg de flúor/kg p.c.) na água de beber e na ração, durante 42 dias. Após 6 semanas, será realizado a quantificação do grau de fosforilação da pp185, após estímulo insulínico, em tecidos sensíveis à insulina. Também será realizada a avaliação de insulinemia, glicemia e conteúdo de fluoreto na ração e plasma. (AU)