Caracterização morfológica, fisiológica e genética de leveduras contaminantes da f...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 09/14617-4 |
Linha de fomento: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Vigência: | 01 de janeiro de 2010 - 31 de dezembro de 2011 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada |
Pesquisador responsável: | Sandra Regina Ceccato Antonini |
Beneficiário: | Sandra Regina Ceccato Antonini |
Instituição-sede: | Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil |
Bolsa(s) vinculada(s): | 10/07442-0 - Caracterização morfológica, fisiológica e genética de leveduras contaminantes da fermentação alcoólica e avaliação do seu potencial competitivo com base na resistência aos fatores estressantes do processo fermentativo, BP.TT |
Assunto(s): | Microbiologia industrial Fermentação Leveduras Saccharomyces cerevisiae Etanol Hifas |
Resumo
Uma das principais preocupações na indústria sucro-alcooleira é combater os microrganismos contaminantes do processo de produção de álcool, representados pelas bactérias e leveduras que se instalam no processo. Essas leveduras que invadem o processo recebem o nome de leveduras selvagens e os principais gêneros encontrados na cana-de-açúcar saudável são Saccharomyces, Torula e Pichia. Leveduras Saccharomyces cerevisiae que apresentam pseudohifas (brotos que não se separam da célula-mãe) são muito frequentes nas dornas de fermentação e podem causar problemas no processo, inclusive com perda do rendimento fermentativo. Pouco se conhece sobre as características genéticas, morfológicas, fisiológicas e de resistência ao estresse deste biotipo de levedura. Além disto, mais recentemente, a presença dos gêneros Dekkera e Brettanomyces têm sido relacionada também à problemas nos processos fermentativos para produção de etanol. Desta forma, este trabalho tem por objetivo caracterizar linhagens de Saccharomyces cerevisiae que apresentam células em cachos (pseudohifas) e colônias rugosas, e verificar sua competitividade em processos fermentativos, em comparação com leveduras que apresentam colônias mucosas, com células dispersas. Quanto à espécie D. bruxellensis, pretende-se estudar a tolerância ao estresse quanto à concentração de etanol, açúcar, pH e temperatura, procurando detectar condições nas quais o desenvolvimento destas leveduras seja mínimo, no intuito de facilitar o manejo destas contaminantes no processo. Ademais, verificar o poder competitivo das linhagens de S. cerevisiae com biotipo rugoso pode ajudar a entender e manejar o processo de fermentação para minimizar os efeitos prejudiciais. (AU)