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Avaliação das concentrações inibitórias mínimas (MICs) de vancomicina e teicoplanina entre amostras clínicas de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina isoladas no Brasil: existe "creep" para os glicopeptídeos entre as amostras brasileiras?

Processo: 09/15986-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ana Cristina Gales
Beneficiário:Ana Cristina Gales
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infectologia  Bactérias  Staphylococcus aureus  Antibióticos  Oxacilina  Vancomicina  Teicoplanina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Concentração Inibitória Mínima | Staphylococcus aureus | teicoplanina | Vancomicina | Infectologia

Resumo

Estudos recentes têm descrito falhas terapêuticas com o uso de vancomicina para tratamento de infecções causadas por Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina (ORSA). Estes relatos estão geralmente associados a maiores concentrações inibitórias mínimas (MICs) para vancomicina, acima de 1,0 µg/mL. O fenômeno de "creep" é definido como uma tendência de aumento nas MICs para isolados clínicos de S. aureus. Estudos que detectaram "creep" para vancomicina entre ORSA, entretanto, produziram alguns resultados conflitantes. Enquanto alguns estudos locais detectaram "creep", estudos multicêntricos de vigilância não comprovaram este fenômeno. Além disso, estes estudos foram conduzidos em sua maioria nos Estados Unidos, onde a teicoplanina não é prescrita para tratamento de ORSA e o clone Brasileiro de ORSA não é prevalente. A falta de dados locais e mundiais de "creep" para teicoplanina não nos permite extrapolar os resultados de "creep" para vancomicina. Portanto, é necessário um estudo local brasileiro para identificar se há aumentos de MICs para teicoplanina e vancomicina na população local de ORSA. Métodos: O estudo será conduzido no Laboratório Alerta - Universidade Federal de São Paulo. Um total de 200 amostras bacterianas de ORSA serão avaliadas, coletadas de pacientes com infecção de corrente sanguínea admitidos no Hospital São Paulo, no período de 2002-2009 (25 por ano, apenas um por paciente). MICs para teicoplanina e vancomicina serão avaliados pelas técnicas de Etest e por microdiluição em caldo padronizada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2009), com 36 diluições variando entre 0,06 e 64 ¼g/ml. Resultados serão analisados como: i) variações anuais na tendência central das MICs (moda), e ii) médias geométricas das MICs. Todas as amostras serão submetidas à genotipagem por eletroforese em campo pulsado para excluir o efeito de clones resistentes no fenômeno de "creep". (AU)

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