Auxílio à pesquisa 07/05679-0 - Radiação ionizante, Radioisótopos - BV FAPESP
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Estudo da hidrólise da celulose do bagaço de cana utilizando o processo de oxidação avançada por radiação ionizante para obtenção de etanol

Processo: 07/05679-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Engenharia Agrícola - Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas
Pesquisador responsável:Celina Lopes Duarte
Beneficiário:Celina Lopes Duarte
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Radiação ionizante  Radioisótopos  Bagaço de cana-de-açúcar  Celulose  Etanol 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bagaco De Cana | Celulose | Etanol | Radiacao Ionizante | Aplicações da Radiação Ionizante

Resumo

O processamento de polímeros naturais pela radiação ionizante tem se mostrado simples, eficaz e comercialmente atrativo nas áreas de saúde, agrícola e ambiental. A celulose é o polímero natural mais abundante na natureza e é portanto, muito atrativa como uma fonte sustentável de obtenção de energia. As espécies reativas oxidantes e redutores (OH radicals, e-aq, and H), geradas na irradiação da água têm sido utilizadas com sucesso na degradação de moléculas de compostos orgânicos. O grupo de pesquisa do Centro de Tecnologia das Radiações do IPEN, vem desenvolvendo trabalhos de uso do processo de oxidação avançada por radiação ionizante na degradação de poluentes orgânicos presentes em diferentes matrizes como efluentes industriais, amostras ambientais e resíduos sólidos. Nos trabalhos já realizados a irradiação mostrou-se eficiente na degradação dos compostos orgânicos, principalmente, dicloroetano, clorofórmio, metilisobutilcetona, benzeno, tolueno, xileno, fenol e pesticidas; assim como na degradação dos corantes. Com o intuito de expandir estas pesquisas, pretende-se utilizar a radiação ionizante para alterar a estrutura do bagaço de cana, facilitando a transformação do seus polissacarídeos em açúcares que possam ser fermentados. A perspectiva é que, com o processo de hidrólise da celulose, a quantidade de álcool produzido por cana processada seria ampliada significativamente sem aumento da área plantada. Este projeto será realizado em convênio com o Centro de Tecnologia Canavieira, CTC, situado em Piracicaba, SP, que atua há mais de 30 anos no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o setor canavieiro. (AU)

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