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Leishmaniose visceral americana no Estado de São Paulo: estudo de transmissores alternativos e da diversidade gênica entre os isolados

Processo: 08/00520-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2008 - 31 de dezembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Vera Lúcia Pereira Chioccola
Beneficiário:Vera Lúcia Pereira Chioccola
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmaniose  Leishmaniose visceral animal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:caracterização genotipica | leishmaniose visceral americana | leishmaniose visceral canina | transmissores alternativos | Leishmaniose

Resumo

A leishmaniose visceral americana (LVA) é um sério problema de saúde pública com cerca de três mil casos/ano, em 19 estados brasileiros. Até a década de 80, a maioria dos casos concentrava-se em áreas rurais dos municípios. Esse perfil mudou e vários casos são notificados nas áreas urbanas. No Estado de São Paulo a doença é autóctone desde 1998. A partir de 2003 foram registrados também casos autóctones nas redondezas da região metropolitana de São Paulo. O conhecimento da espécie causadora da infecção é de extrema importância, pois pode contribuir para diferentes estratégias epidemiológicas. Estudos realizados em outras regiões endêmicas como Espanha e Itália demonstraram polimorfismos entre os isolados daquela região. Tais estudos podem contribuir para o desenvolvimento de investigações epidemiológicas, possibilitando determinar a via de propagação da infecção. Outra forma de se avaliar a propagação da infecção é o estudo dos transmissores. Embora Lutzomyia longipalpis seja uma espécie prevalente em zonas rurais, tem sido a única responsável pela transmissão na área urbana dos municípios da região Oeste do Estado. Contudo, na Região Metropolitana de São Paulo a sua presença ainda não foi detectada. Este fenômeno leva a supor que outra espécie de flebotomíneos ou outros ectoparasitas de cães como carrapatos e pulgas possam estar envolvidos na transmissão da LVA. Num estudo preliminar, nosso grupo verificou que Rhipicephalus sanguineus coletados de cães com LVA tinham PCR positiva para L. (L.) chagasi, sugerindo que provavelmente foram infectados após o repasto sanguíneo em cães infectados. Diante destes dados, o presente projeto tem como objetivo central o estudo epidemiológico da LVA no Estado de São Paulo através da investigação de transmissores alternativos e da diversidade gênica de isolados autóctones. As estratégias utilizadas serão: (i). determinar os padrões genotípicos em amostras de DNA de L. (L.) chagasi isoladas de hospedeiros infectados em regiões endêmicas do Estado de São Paulo e, se possível, correlacionar com a epidemiologia da infecção; e (ii). pesquisar a presença de L. (L.) chagasi em Ixodídeos e Siphonápteros retirados de cães com LVA e analisar a sua possível importância na transmissão. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
REIMAO, JULIANA Q.; COLOMBO, FABIO A.; PEREIRA-CHIOCCOLA, VERA L.; TEMPONE, ANDRE G.. In vitro and experimental therapeutic studies of the calcium channel blocker bepridil.: Detection of viable Leishmania (L.) chagasi by real-time PCR. Experimental Parasitology, v. 128, n. 2, p. 111-115, . (08/11434-3, 08/00520-6, 08/09260-7, 08/57245-7)
COLOMBO, FABIO A.; ODORIZZI, ROSA M. F. N.; LAURENTI, MARCIA D.; GALATI, EUNICE A. B.; CANAVEZ, FLAVIO; PEREIRA-CHIOCCOLA, VERA L.. Detection of Leishmania (Leishmania) infantum RNA in fleas and ticks collected from naturally infected dogs. Parasitology Research, v. 109, n. 2, p. 267-274, . (08/57245-7, 08/00520-6)

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