Auxílio à pesquisa 08/11441-0 - Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares, Transplante de coração - BV FAPESP
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Efeitos da anestesia peridural torácica sobre as alterações miocárdicas induzidas pela morte encefálica

Processo: 08/11441-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Luiz Felipe Pinho Moreira
Beneficiário:Luiz Felipe Pinho Moreira
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares  Transplante de coração  Disfunção ventricular  Morte encefálica  Anestesia peridural 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anestesia peridural | lesão miocárdica | marcadores ínflamatórios | morte cerebral | Cirurgia Cardiovascular

Resumo

O transplante cardíaco constitui-se na melhor alternativa terapêutica para milhares de pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca terminal. Infelizmente, além do reduzido número de doadores, cerca de 30% dos corações doados não chegam a ser transplantados em virtude de uma grave disfunção que acomete esse órgão após a morte encefálica. A disfunção cardíaca após a morte encefálica está associada a um estado hiperdinâmico decorrente do descontrole autonômico, o qual pode ser evitado pelo emprego de bloqueadores beta-adrenérgicos. A anestesia peridural torácica proporciona um bloqueio autonômico efetivo, com redução na instabilidade hemodinâmica nos estados de choque. O objetivo deste trabalho é analisar os efeitos da anestesia peridural torácica contínua, em ratos submetidos à morte encefálica, em relação ao comportamento dos parâmetros hemodinâmicos e as alterações do miocárdio ventricular. As alterações miocárdicas serão analisadas através da expressão molecular da injúria celular pela dosagem de marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo e pela avaliação dos níveis de apoptose celular e de comprometimento da alfa-actina. Serão estudados 35 ratos Wistar, separados em 5 grupos, de acordo com o momento de indução da anestesia peridural: Grupo 1: peridural pré morte encefálica; Grupo 2: peridural imediatamente após morte encefálica; Grupo 3: peridural 20 minutos após morte encefálica; Grupo 4: peridural 1 hora pós morte encefálica; e Grupo 5: controle (será realizada morte encefálica mas não será realizada anestesia peridural). As medidas hemodinâmicas e as dosagens plasmáticas de noradrenalina e adrenalina serão realizadas antes e após a indução da morte encefálica, por um período de seis horas. Após este período, os animais serão submetidos à eutanásia por essanguinação e as amostras do miocárdio serão colhidas e preparadas para análise de IL-1beta, IL-6, TNF-alfa pelo método de ELISA. As concentrações de Bcl-2, caspase-3, alfa-actina, ICAM, VCAM -1 e dos polímeros da adenosina difosfato-ribose no tecido cardíaco serão quantificadas através de imunohistoquímica. (AU)

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