Avaliação metabólica, inflamatória e da função cardíaca em pacientes com espondilite anquilosante

• Processo: 10/08243-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Rozana Mesquita Ciconelli
• Beneficiário: Rozana Mesquita Ciconelli
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Carlos Eduardo Rochitte ; Fabio Fernandes ; Luiz Aparecido Bortolotto ; Marcelo de Medeiros Pinheiro ; Maria Roberta Melo Pereira Soares ; Vera Maria Cury Salemi
• Assunto(s): Reumatologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: espondilite anquilosante | Inflamação e aterogênese | miocárdio | risco cardiovascular | Reumatologia

Resumo

A doença cardíaca é uma manifestação extra-articular da Espondilite Anquilosante (EA), em geral, decorrente do próprio processo inflamatório crônico e esclerosante. Pode acometer o pericárdio, miocárdio e endocárdio, bem como os vasos da base. O aumento da incidência da doença e do risco cardiovascular já é bem estabelecido em algumas doenças reumáticas inflamatórias, tais como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide. No entanto, a associação de EA, inflamação e aterosclerose ainda é controversa. A detecção precoce do risco cardiovascular e da disfunção miocárdica poderia minimizar o impacto das doenças cardiovasculares sobre a morbi-mortalidade de pacientes com EA. Objetivo primário: Determinar a prevalência do comprometimento miocárdico em pacientes com EA por meio de exames com alta sensibilidade e comparar com controles saudáveis. Objetivos secundários: Correlacionar o comprometimento miocárdico com as alterações metabólicas, inflamatórias, com o tempo e atividade da doença, qualidade de vida e uso de terapia anti-TNF. Pacientes e métodos: serão avaliados 50 pacientes com EA, provenientes do ambulatório de Espondiloartrites da EPM/UNIFESP, por meio de estudo transversal, com grupo controle. Os pacientes realizarão Ressonância Cardíaca (RMC) para avaliar a função miocárdica e a presença de depósito difuso de colágeno; o ecocardiograma para avaliar função atrial e ventricular e acometimento da aorta, e ultrassom de carótidas para medida das propriedades funcionais e estruturais das grandes artérias. Será dosado o BNP e fatores de risco coronariano tradicionais, além da avaliação de Síndrome Metabólica (SM) e medidores de resistência periférica à insulina. (AU)