Auxílio à pesquisa 01/04155-1 - Genomas, Schistosoma mansoni - BV FAPESP
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Genoma do Schistosoma

Processo: 01/04155-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa GENOMA
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2001
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2005
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Vanderlei Rodrigues
Beneficiário:Vanderlei Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Genomas  Schistosoma mansoni  Reação em cadeia por polimerase (PCR)  Etiquetas de sequências expressas  Técnica ORESTES  Genoma Schistosoma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Est | Genoma | Orestes | Pcr | Schistosoma Mansoni | Transcriptoma

Resumo

O Schistosoma mansoni é um parasita digenético causador da esquistossomose humana. Cerca de 250 milhões de pessoas estão infectadas com o parasita e a doença é endêmica em 76 países incluindo o Brasil. Aproximadamente 10% dos indivíduos infectados apresentam a forma severa da doença, causando cerca de 0,3-0,5 milhões de mortes por ano. O uso da terapêutica convencional contra o parasita é eficaz, mas não impede que o mesmo indivíduo seja novamente infectado. Este fato aliado ao conhecimento recente de linhagens do S. mansoni resistentes a esta terapêutica convencional torna o problema extremamente preocupante. O S. mansoni, apresenta um genoma grande e complexo. O seu genoma haploide apresenta um tamanho de 270 Mb, aproximadamente 2,7 vezes maior do que o genoma do Caenorhabditis elegans e 2,3 vezes maior do que o da Drosophila melanogaster. Ele está organizado em 8 pares de cromossomos, os quais não podem ser separados por eletroforese de campo pulsátil. A importância do estudo do seu genoma reside no fato de que o seu conhecimento deverá proporcionar: novas estratégias terapêuticas; encontro de moléculas alvo para futuras vacinas; o desenvolvimento de novas técnicas diagnósticas e o estudo das bases biológicas da resistência a drogas, da antigenecidade e da infectividade. Esta é uma doença típica de países em desenvolvimento, onde não existe interesse das grandes indústrias farmacêuticas e de biotecnologia na aplicação de grandes investimentos. O principal objetivo deste projeto é sequenciar ao redor de 120.000 clones de EST (Express Sequence Tags) utilizando a metodologia ORESTES (Dias-Neto et aI., PNAS U.S.A 97: 3491-3496, 2000), a partir do RNAm dos seis estágios evolutivos do Schistosoma mansoni (vermes adultos, cercarias, esquistossomulos, ovos, miracídios e esporocistos). Neste projeto, é esperado a geração de 40 a 50 milhões de bases de cDNA do parasita ou seja ao redor de 15 a 20.000 ESTs de cada estágio evolutivo do parasita, o que representa uma estimativa média de cobertura do seu transcriptoma em tomo de 1 a 1,5 vezes. (AU)

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