Auxílio à pesquisa 10/15297-0 - Enfermagem em saúde pública, Saúde reprodutiva - BV FAPESP
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Práticas contraceptivas de mulheres que passaram por um abortamento

Processo: 10/15297-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Saúde Pública
Pesquisador responsável:Ana Luiza Vilela Borges
Beneficiário:Ana Luiza Vilela Borges
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Enfermagem em saúde pública  Saúde reprodutiva  Aborto 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aborto | Contracepção | Saúde reprodutiva | saude sexual | Saúde sexual e reprodutiva

Resumo

O objetivo é analisar as práticas contraceptivas posteriores à vivência de um abortamento - espontâneo ou voluntário - de mulheres atendidas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, cidade de São Paulo. Apesar de serem experiências físicas, psicológicas e sociais diferenciadas, tanto o abortamento espontâneo quanto o voluntário requerem um espaçamento intergestacional de pelo menos seis meses, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Pelo caráter de ilegalidade conferido ao aborto no Brasil, salvo as exceções de estupro ou risco de morte para mulher, a assistência à mulher em abortamento é cercada de preconceitos e atitudes pouco acolhedoras dentro dos serviços de saúde, o que impacta negativamente em sua vida reprodutiva. Na perspectiva de consolidar os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres que vivenciam um abortamento, uma norma técnica do Ministério da Saúde de 2005 recomenda que métodos contraceptivos sejam prescritos ainda durante o cuidado pós-abortamento, evitando que estas mulheres entrem em um ciclo de vulnerabilidade contraceptiva e engravidem antes que haja condições físicas compatíveis com uma nova gestação ou antes que tenham optado por isto. No intuito de alcançar o objetivo proposto, será realizado um estudo quantitativo longitudinal em que todas as mulheres hospitalizadas por abortamento no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo serão convidadas a preencher um instrumento estruturado (Momento 0) e a responder entrevistas telefônicas a cada 30 dias durante os seis meses posteriores (Momentos 1 a 6). Pelo fato desta instituição atender em média 30 mulheres em situação de abortamento ao mês, prevê-se que o tempo de coleta de dados no Momento 0 seja de seis meses, alcançando um número máximo de 180 mulheres, e o tempo de coleta de dados nos Momentos 1 a 6 dure onze meses. As análises estatísticas compreenderão o uso de análises multivariadas, como regressão logística e análise de sobrevida (regressão de Cox). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ANA LUIZA VILELA BORGES. Contracepção pós-abortamento: relação com a atenção em contracepção e intenção reprodutiva. Cadernos de Saúde Pública, v. 32, n. 2, . (10/15297-0)
VILELA BORGES, ANA LUIZA; OLAOLORUN, FUNMILOLA; FUJIMORI, ELIZABETH; KOMURA HOGA, LUIZA AKIKO; TSUI, AMY ONG. Contraceptive use following spontaneous and induced abortion and its association with family planning services in primary health care: results from a Brazilian longitudinal study. Reproductive Health, v. 12, . (12/15482-8, 10/15297-0)

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