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Resistência à cloroquina em Plasmodium vivax: avaliação fenotípica e molecular na Amazônia Ocidental brasileira

Processo: 10/51835-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2010 - 30 de novembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Marcelo Urbano Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Malária  Plasmodium vivax 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Cloroquina | Malaria | Plasmodium Vivax | Resistencia A Drogas

Resumo

Cerca de 85% dos 300.000 casos clínicos de malária notificados anualmente na Amazônia brasileira devem-se a Plasmodium vivax. A partir de 1989 observa-se resistência de P. vivax à cloroquina, o esquizonticida sangüíneo utilizado no tratamento da malária vivax desde 1946; descrita inicialmente em Papua Nova Guiné, logo disseminou-se ao Sudeste e Sul da Ásia e, mais recentemente, à América do Sul. No Brasil, os únicos disponíveis provêm de 109 pacientes tratados em Manaus; destes, 10% apresentaram recidiva parasitária até 28 dias após o tratamento. Conhecer os padrões de resistência à cloroquina em diferentes áreas endêmicas da Amazônia é central para o planejamento de estratégias de controle da malária no Brasil. Este projeto tem como objetivos: (a) investigar se isolados de Plasmodium vivax da Amazônia Ocidental brasileira apresentam evidência de resistência à cloroquina, com base em ensaios de resistência ex-vivo realizados com parasitos frescos e com parasites criopreservados e (b) investigar se a presença do fenótipo de resistência à cloroquina, determinado em ensaios ex-vivo, pode ser predito pela tipagem de quatro polimorfismos não-sinônimos (N89S, N500D, L908M, Y976F e F1076L) previamente descritos em PvMDR1, homólogo de glicoproteína P potencialmente associado à resistência a múltiplos antimaláricos. Propõe-se aqui, pela primeira vez em populações de P. vivax do Brasil, o estudo simultâneo de polimorfismos em pvmdrl e do fenótipo de resistência à CQ ex-vivo. A análise fenotipica in vitro, pioneira no Brasil, baseia-se em protocolo amplamente utilizado no Sudeste Asiático e previamente padronizado em nosso laboratório de campo, no Acre. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE OLIVEIRA, THAIS C.; RODRIGUES, PRISCILA T.; MENEZES, MARIA JOSE; GONCALVES-LOPES, RAQUEL M.; BASTOS, MELISSA S.; LIMA, NATHALIA F.; BARBOSA, SUSANA; GERBER, ALEXANDRA L.; DE MORAIS, GUILHERME LOSS; BERNA, LUISA; et al. Genome-wide diversity and differentiation in New World populations of the human malaria parasite Plasmodium vivax. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 11, n. 7, . (13/26928-0, 10/51938-0, 13/23770-6, 10/51835-7)
DEL CARMEN, ROSA; VARGAS-RODRIGUEZ, MILUSKA; BASTOS, MELISSA DA SILVA; MENEZES, MARIA JOSE; ORJUELA-SANCHEZ, PAMELA; FERREIRA, MARCELO U.. Single-Nucleotide Polymorphism and Copy Number Variation of the Multidrug Resistance-1 Locus of Plasmodium vivax: Local and Global Patterns. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 87, n. 5, p. 813-821, . (10/51835-7)

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